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 Fic Sailor Moon - O Amor é Complicado

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Tinoco-chan
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MensagemAssunto: Fic Sailor Moon - O Amor é Complicado   Fic Sailor Moon - O Amor é Complicado Icon_minitimeSex Ago 06, 2010 7:08 pm

Esta Fic é baseada no final da ultima temporada de Sailor Moon, em que Galáxia é derrotada pelo poder de Sailor Moon, e assim continuara ^-^
esta escrita na primeira pessoa xD Uma das minhas principais características de escrita de Fic
duvidas? perguntem que eu respondo pra voces ^.^
começa agora... a saga do amor de Yaten Kou e Minako Aino...

Personagens(para quem nunca viu a anime, ou leu o mangá):
Sailor Moon - Usagi Tsukino
Spoiler:

Mascarado AKA Tuxedo Kamen - Mamoru Chiba
Spoiler:
Navegante de Mercúrio - Ami Mizuno
Spoiler:
Navegante de Marte - Rei Hino
Spoiler:
Navegante de Júpiter - Makoto Kino
Spoiler:
Navegante de Vénus - Minako Aino
Spoiler:
Navegante de Plutão - Setsuna Meioh
Spoiler:
Navegante de Neptuno - Michiru Kaioh
Spoiler:
Navegante de Urano - Haruka Tenoh
Spoiler:
Navegante de Saturno - Hotaru Tomoe
Spoiler:
Princesa Kakyuu
Spoiler:
Sailor Star Fighter - Seiya Kou
Spoiler:
Sailor Star Maker - Taiki Kou
Spoiler:
Sailor Star Healer - Yaten Kou
Spoiler:

Mais personagens serão acrescentadas ao longo da fic *.* Ela ainda não está finalizada *.*

Esclarecimento:
Inner Senshis
Spoiler:
Outer Senshis
Spoiler:
Starlights
Spoiler:





Prólogo
- Bem… A nossa missão acabou aqui… - Disse Fighter, com sentido de dever cumprido, apesar de estar toda ferida e cheia de mazelas da batalha que acabávamos de travar.
- Também acho… - Disse eu.
- Agora temos de partir, sem a Princesa… Todo este tempo para nada… Todas as batalhas que travámos… Tudo em vão… - Disse Maker.
- A nossa Princesa vai voltar a renascer… Acredita… - Disse eu, e mal acabei de falar, um clarão de luz apareceu à nossa volta. As sementes de estrela de todas as guerreiras brilhavam, e os seus corpos voltaram a aparecer. Usagi, melhor Sailor Moon, chorava de alegria. Que bom para elas… A semente de estrela da nossa Princesa também reagiu à onda provocada pela libertação do espírito bom da Galáxia, e o seu corpo apareceu também, deixando-nos estupefactos.
- PRINCESA! - Exclamou Maker, de lágrimas nos olhos.
- PRINCESA! - Exclamámos eu e Fighter, ao mesmo tempo, e com um sorriso lacrimejante. A nossa Princesa… Renasceu!
- FIGHTER! MAKER! HEALER! - Disse ela, abraçando-nos, feliz, tal como nós estávamos. - Vocês estão bem!
- Sim, estamos… E estamos também felizes… Muito felizes… - Disse eu, completamente lamechas.
- Oh, Healer… - Fighter deu-me um carolo, na brincadeira.
- Meninas… - Ouvi a voz de Usagi, a dirigir-se na nossa direcção.
- Sailor Moon… - Disse Fighter, dando um passo em frente.
- Só quero agradecer o que fizeram para me ajudar… Se não fossem vocês… Toda a galáxia tinha sido consumida… E todas as sementes de estrela teriam sido conquistadas pela Galáxia, e deixaríamos todas de existir… Muito obrigada…
- Obrigado por protegerem a Usako… Estou muito agradecido por o terem feito… - Disse o rapaz que se fazia acompanhar de Usagi, que eu calculei que fosse o Mamoru.
- De nada… Só o fizemos para salvaguardar a segurança de todos nós… - Disse Fighter, que agora se tinha destransformado.
- E afinal de contas, não havia ninguém que a protegesse, só havíamos nós… - Disse eu, jocosamente… Tinha agora voltado à minha forma normal, tal como Taiki.

- Rapazes…Apesar de não serem as minhas pessoas favoritas, eu agradeço que tenham protegido a nossa Princesa, como se fosse a vossa, quase dando a vossa vida por ela… - Disse a Haruka, chegando-se à frente, como líder das Outer Senshi. Ela pôs a mão em trejeito de cumprimento.
- Apesar de tudo, aperto-te a mão… Não tens que agradecer, Haruka, sabes que mesmo que não mo tivesses pedido, eu tê-la-ia protegido de qualquer maneira… - Seiya estava a fazer um sorriso forçado, tal como Haruka. Todos nós sabíamos que havia entre eles um ódio profundo.
- Bem… Nós vamos voltar para o nosso planeta… Já não temos aqui nada a fazer… E para além de mais, o lugar da nossa Princesa é em Kinmoku… - Disse eu. Não queria que Seiya decidisse ter um daqueles repentinos ataques de raiva, e que se pegasse ao estalo com a Haruka.
- Vão já? - Perguntou Minako, com um ar triste.
- Sim, Mina-chan… Já cumprimos o nosso dever aqui… - Disse, com desdém. Eu sinto que ela gosta de mim, mas de maneira nenhuma posso ficar com ela… E eu sinto-me desiludido… Eu até que lhe achava piada. Ela é boa rapariga… Espero que ela encontre um rapaz à altura dela…
- É pena… Queria só passar mais uma noite convosco… Vou ter saudades… Aliás…Todas nós vamos ter saudades vossas… - Ela baixou o olhar. Sentia que ela ficara triste com a minha resposta.
- Pois, mas não pode ser… Lamento… - Disse Taiki, com uma voz gélida. Eu sabia o que ele sentia por Ami, e o que isto lhe iria custar. Seiya estava mais ou menos na boa. Ele já percebera que a Usagi não era para ele, e então, julgo eu, que não lhe vá custar nada abandonar a Terra.
- Vamos ter muitas saudades vossas… - Disse Ami, respondendo ao comentário de Taiki.
- Pois é… Vocês vão fazer muita falta por aqui…As coisas vão deixar de ser o que eram… - Disse Rei.
- Bem… Se vocês tem de ir embora, é melhor que vão já - Disse Michiru, friamente.
- Sim… É melhor… Não quero ter que assistir a cenas de choraminguice… Sabem que mais? Usagi, nós vamos andando… Encontramo-nos mais logo, está bem? Adeus, Três Luzes… - Disse Haruka, virando costas a todos, e saindo dali. Também aquela loira com ar de superior não fazia ali falta nenhuma. Ela foi seguida de Michiru, Setsuna e Hotaru.
- Bem Usagi, parece que é a despedida final… - Disse Taiki.
- Nós nunca esqueceremos o que fizeram por nós… - Disse eu, sorrindo.
- E no que depender de mim, nunca te esquecerei, Usagi Tsukino… - Disse Seiya, corando. Usagi não percebeu o porque, mas todos nós percebemos e Seiya ficou ainda mais escarlate, quando nós começámos a rir da sua cara.
- Eu também não vos esquecerei, Seiya-kun, Taiki-kun, Yaten-kun… Façam boa viagem… - Disse Usagi, nada atrapalhada. Era como se não tivesse percebido nadinha. Mas que ingénua que esta miúda me saiu… Até eu teria percebido…
- Querida Sailor Moon, melhor futura Rainha Serenidade, obrigada por tudo o que fizeste por nós e pelo povo de Kinmoku… Espero que tu e o teu amado reinem bem este tão acolhedor sistema solar… Agora vamos partir, não é meninos?
- Sim… Vamos… - Disse Seiya, determinado.
- Adeus a todos! - Dissemos em coro, e depois desaparecemos na escuridão da noite, que se acabara de pôr.





Última edição por Tinoco-chan em Sex Ago 20, 2010 12:59 am, editado 4 vez(es)
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MensagemAssunto: Re: Fic Sailor Moon - O Amor é Complicado   Fic Sailor Moon - O Amor é Complicado Icon_minitimeSex Ago 06, 2010 7:11 pm

Apesar de que eu nunca assisti SM, e nem sei que batalha foi essa, estou gostando muito ^^

Você escreve super bem.

Citação :
- Rapazes…Apesar de não serem as minhas pessoas favoritas, eu agradeço que tenham protegido a nossa Princesa, como se fosse a vossa, quase dando a vossa vida por ela…

Apesar de nao serem minhas pessoas favoritas Oo'

Tirou legal os coitados iaoaheuehehahhaha

Posta mais Dii *--*
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MensagemAssunto: Re: Fic Sailor Moon - O Amor é Complicado   Fic Sailor Moon - O Amor é Complicado Icon_minitimeSex Ago 06, 2010 7:18 pm

eu explico pra vc o porque de Haruka nao gostar deles:
e que Haruka e a Lider das guerreiras que protejem Usagi, e as Starlight, sao de fora do sistema solar delas, e Haruka, desde que viu Seiya e os outros nunca foi muito a bola com eles, mas antes de perder sua semente para a Galáxia, ela pediu para as Starlight para proteger Usagi, mas só porque ela ja nao o poderia fazer.
xD
Obrigada por achar que escrevo bem ^^(ja ganhei uma fa ^^ vc vai ver que eu nao me prendo muito a historia original, por isso vai ser facil ^.^)
dentro de minutos posto mais *.*
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MensagemAssunto: Re: Fic Sailor Moon - O Amor é Complicado   Fic Sailor Moon - O Amor é Complicado Icon_minitimeSex Ago 06, 2010 7:22 pm

Uma super fã Cool

Escreve bem d vdd

E obrigada por explicar x)
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MensagemAssunto: Re: Fic Sailor Moon - O Amor é Complicado   Fic Sailor Moon - O Amor é Complicado Icon_minitimeSex Ago 06, 2010 7:26 pm

nao tem de que (eu queria ver se punha Mishashi lendo essa tambem, tenho de esperar que ela venha para a convidar a entrar nesta onda *.* )
vou postar prontinho *.*


Capitulo 1 – O quê?! Fighter, tu queres o quê?!
Passaram-se dois anos desde que abandonámos a Terra. A vida em Kinmoku era a mesma de sempre, e metade dos meus dias eram passados no palácio, com a Princesa, e eu passava excelentes tardes na companhia dela. Era o melhor de tudo no meio do meu desespero. Eu sentia saudades da Minako. Tudo o que via à minha volta fazia-me lembrar dela. E depois, todas as fotos que tínhamos da nossa estada na Terra em que ela aparecia, faziam-me chorar (figurativamente… *engole em seco, suspira*). Quer dizer, não me faziam chorar, mas eu sentia que algo naquelas fotos me trazia sentimentos que eu nunca quis assumir. É algo em que nem posso sequer pensar.
- Healer… - Ouvi uma voz vinda da entrada do quarto. Eu estava sossegada com a guitarra ao colo, enquanto pensava nas minhas coisas.
- Diz Fighter… - Disse, desinteressada. Eu queria continuar a pensar para comigo.
- Que achas de nós as três voltarmos à Terra? – Disse ela, sentando-se na minha cama.
- Que dizes?! Voltar à Terra? Para quê?! - Disse eu, estupefacta, não percebia a lógica da ideia da Fighter, era completamente absurda.
- Sabes, eu já tenho saudades daquilo… E tenho saudades da fama, e das fãs…
- Das fãs?! Eu dessas não tenho saudades nenhumas! - Disse, eu odiava as fãs. E aquelas cartas do género ‘Ai Yaten, eu sou a tua maior fã… És tão giro…’… Eu ao princípio lia as cartas, e chegava a dar umas boas gargalhadas, mas depois fartei-me do assédio das fãs. Ohporamordedeus… Salve-nos do tormento!- Sim, sabes… e também tenho saudades da Bun…
- Pronto, eu já sabia, isso tinha de trazer água no bico… Só podia ser isso… - Disse, rindo-me dela, e ela acabou por corar.
- Ei, ei! Eu já não gosto dela dessa maneira! É mais por amizade… - Ela estava completamente atrapalhada. Sim, sim… Como eu acredito nisso…
- Sim, Fighter, melhor, Seiya Kou, conta-me histórias… Eu cá sei o que isso é…
- Não é nada!
- Ahah! Eu não acredito, mas está bem… Bem Fighter… Eu não sei bem… Há coisas na Terra que me trazem más memórias…
- Tipo o quê?
- Não quero falar sobre isso… - Disse, virando a cara para o outro lado. Não queria lembrar-me da Mina-chan.
- Oh, vá lá! Conta-me lá!
- Não me parece…Olha eu vou pensar no teu caso, e depois digo-te qualquer coisa… - Disse, levantando-me, e empurrei-a para fora do meu quarto - Agora preciso de estar sozinha por um pouco… Vá pisga-te! - Depois fechei a porta e voltei ao que estava a fazer antes de ser grosseiramente interrompida pela Fighter: afinar a guitarra. Há dois anos, aquela guitarra ajudou-nos a encontrar a nossa princesa. Só que agora não vale muito a pena perder tempo a afiná-la. Já não a usava. Quer dizer… Eu de vez em quando toco um pouco para desanuviar, de quando a Fighter me irrita. Assim, evito parti-la na cabeça dela. Se bem que seria um desperdício uma Fender Stratocaster ser partida na cabeça de uma pessoa…
Mas voltando ao outro assunto: qual era a da Fighter de querer voltar agora para a Terra?! Que é que a levou a pensar nisso? Melhor, porque é que raio ela quer ir agora para a Terra?
Enfim, não quero tentar entender, isso seria uma perda de tempo. Mas eu sou capaz de aceitar, só para a fazer feliz. Assim evito que ela fique amuada por muito tempo comigo, e que não me fale durante esse tempo todo. É completamente escusado.
- Healer, posso entrar? - Ouvi a voz da Maker à ombreira da porta. Já era a segunda pessoa que me interrompia hoje.
- Podes Maker… Se bem que praticamente já cá estavas dentro… - Disse, enquanto estava a arrumar a guitarra no saco.
- Desculpa vir-te incomodar, mas olha lá, já ouviste a última da Fighter?
- Para meu infortúnio, já… Por amor à Princesa, onde raio é que aquela criatura deplorável arranjou aquela triste ideia de voltar à Terra?
- Se queres que te diga, não sei…
- Pois eu também não, e também se queres que te diga, tão pouco me interessa… - Disse, não querendo pegar no assunto.
- Oh Healer… Tu não vais querer voltar, pois não?
- Não sei ainda… Vou pensar no caso… Mas o mais provável é eu aceitar só para a fazer feliz… E também para poder fugir daqui para fora, antes que o paizinho querido também me queira casar com um palhaço qualquer…
- Pois… Só se for por isso… Não estou a ver outra hipótese… - Disse ele, com ar de desdém.
- Enfim… Mas há muito que já desisti de tentar incutir juízo na cabeça da Fighter… - Disse, rindo-me.
- Podes crer… Já não vale a pena perder tempo com ela…
- Bem… Vamos lá fazer a pateta da Fighter feliz… Se bem que ir para a Terra não fazia parte dos meus planos…
- Sim… Vamos lá… - Disse Maker, sorrindo.
Saímos do quarto, e fomos ter com Fighter, que estava ao telefone, e pelo que parecia, ela estava a discutir com alguém, e a discussão estava acesa:
- Não! Eu não quero ficar aqui! Pai, eu já disse o que tinha a dizer! Eu não estou cá a fazer nada. Eu já tenho idade para tomar as minhas próprias decisões! EU NÃO VOU CASAR COM ELE! Não vale a pena, não vai dizer nada que me vá fazer mudar de ideias! Adeus! - Ela desligou o telefone. Ao reparar que nós tínhamos assistido ao fim da conversa, sorriu embaraçada – Desculpem, não deviam ter assistido a isto…
- Bem… Eu já vi que o pai já descobriu a tua ideia… - Disse eu, suspirando.
- Sim… Já soube, e ele não gostou nada… Ele quer que nós fiquemos cá em Kinmoku… - Disse Fighter, igualmente suspirando - Mas como já disse, eu tenho idade para tomar as minhas decisões, por isso, eu vou para a Terra, e não se fala mais nisso!
- Tudo bem, contra as injustiças, nós vamos contigo! Também já não há nada que nos prenda aqui! - Disse eu, sorrindo.
- Obrigada… Vocês têm mesmo a certeza que querem deixar Kinmoku?
- Temos… Afinal de contas, somos ou não família? - Disse Maker, sorrindo também.
- Somos… - Disse Fighter, abraçando-nos. Ai que brutamontes, caramba! Era preciso abraçar-nos dessa maneira?! Sinceramente! Pensei.
- Bem… Se queres ir, é melhor partirmos agora, antes que alguém decida impedir-nos - Disse eu, libertando-me do abraço sufocante da Fighter.
- Sim… Vamos então mas é partir daqui para fora… - Maker olhou para a Fighter, que olhou uma última vez pela janela, de onde se podia ver o pôr-do-sol. Parecia um presságio para os próximos tempos.
Sorrimos umas para as outras, como que a transmitir coragem, e depois teleportámo-nos para a Terra.


______________________________________________
Nota: Seiya é Fighter, Taiki é Maker, e Yaten é Healer XD
Bun é a Usagi
Quando Fighter está ao telefone com o pai, e diz que não quer casar, é uma história muito complicada, mas que explicarei mais tarde
Mina-chan é Minako (uso frequentemente Mina, ou Mina-chan, para evitar repetir muitas vezes o nome)
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MensagemAssunto: Re: Fic Sailor Moon - O Amor é Complicado   Fic Sailor Moon - O Amor é Complicado Icon_minitimeSex Ago 06, 2010 7:50 pm

Mto bom mesmo x)

Você diz que eu escrevo bem mas olhe isso \o/

Pessoas que nao querem casar mas os pais querem que se casem é tao complicado :p

Poste mais :love:
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MensagemAssunto: Re: Fic Sailor Moon - O Amor é Complicado   Fic Sailor Moon - O Amor é Complicado Icon_minitimeSex Ago 06, 2010 7:53 pm

Citação :

Pessoas que nao querem casar mas os pais querem que se casem é tao complicado :p

e horrivel xD e Fighter nao gostou dessa nao XD
vou postar mais daqui a pouco ^.^
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MensagemAssunto: Re: Fic Sailor Moon - O Amor é Complicado   Fic Sailor Moon - O Amor é Complicado Icon_minitimeSex Ago 06, 2010 7:57 pm

Desde que ela nao me ataque Oo'


Mando o Aidou bater nela ----> :aido2:
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MensagemAssunto: Re: Fic Sailor Moon - O Amor é Complicado   Fic Sailor Moon - O Amor é Complicado Icon_minitimeSex Ago 06, 2010 8:37 pm

Amanda Shiki escreveu:
Desde que ela nao me ataque Oo'


Mando o Aidou bater nela ----> :aido2:
Fighter nao gosta nada que lhe digam o que fazer e independente, apesar de ser a mais nova, e Healer ser a mais velha(Maker e irma do meio)
ela nunca faria mal a ninguem, juro *.* so se alguem lhe fazer mal *.*
vou postar mais loguinho
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MensagemAssunto: Re: Fic Sailor Moon - O Amor é Complicado   Fic Sailor Moon - O Amor é Complicado Icon_minitimeSex Ago 06, 2010 9:39 pm

Capítulo 2 – A chegada atribulada de Yaten. O atropelamento
Assim que chegámos à Terra, eu destransformei-me logo. Não queria dar nas vistas. Contudo, isso revelou-se uma missão impossível. Dei até demasiado nas vistas. Assim que saí detrás do muro que usara para me esconder, tive um encontro imediato de 1º grau com uma rapariga que vinha do Liceu de Juuban. Chocámos os dois um no outro, e eu fiquei completamente atarantado.
- Oh… Desculpa… Não te vi… Olha! É o Yaten Kou! Dos Três Luzes! - Ela ficou toda histérica e eu, completamente embaraçado, sem bem saber o que fazer. - Dás-me um autógrafo… Por favor Yaten?
- Olha lá! E quem te garante que eu tenha de te dar um autógrafo! Respeita a minha privacidade, sim? - Disse, com um ar azedo. É preciso ter-se mesmo muita sorte, não é?? AHHHHHG! *suspiro*.- Oh, vá lá, não sejas antipático… Dá-me um autógrafo! - Disse ela, insistindo. Mas as fãs já não desistem? Oh minha nossa senhora…- Oh, está bem… Eu dou-te o autógrafo… - Disse, engolindo em seco. A rapariga, com um sorriso radiante, passou-me o seu caderno e uma caneta. Eu peguei naquilo, e escrevi para lá uma garatuja qualquer. Desde que faça a miúda deixar-me em paz e sossego… De preferência que não espalhe a palavra de que ando para aí a distribuir autógrafos… Pensei, suspirando - Aqui tens…
- Oh… Muito obrigada! - Disse ela, desaparecendo aos saltinhos, toda feliz.
Ouvi risos por detrás dos arbustos, o que me enervou imenso. Taiki e Seiya riam-se que nem perdidos. Gozem, gozem… Vocês também hão-de me dar motivos para rir…- Bem Yaten… Tens cá uma sorte… - Disse Taiki, rindo-se ainda.
- Pois… Chegaste aqui, ‘Ai, Yaten! Dá-me um-’ - O Seiya calou-se, a minha cara era de poucos amigos.
- É melhor não dizeres mais nada, Seiya… - Eu estava mesmo furioso.
- Desculpa… - Disse ele, mas ele não estava de todo arrependido. Eu já o conhecia o suficiente.
- Guarda as tuas desculpas para quem seja tanso o suficiente para acreditar nelas! - Disse, virando costas e deixando Taiki e Seiya a olhar para o nada.
- Yaten, espera! - Taiki exclamou o meu nome, pedindo-me para esperar, mas eu ignorei-o. Se tivesse de olhar Seiya novamente nos olhos, possivelmente era bem capaz de lhe espetar um murro na fronha. Ele enervou-me completamente, afinal, ele sabe bem que eu odeio as fãs! Para que se dá ao trabalho de gozar comigo? Enfim… *gotas* -.-‘
Mas também quis continuar a andar, pois quis poder pensar em algumas coisas, sem ser interrompido. Sabia que voltar à Terra iria trazer coisas que eu não queria ter de reviver: agora o preço da minha antiga fama iria ser cobrado. Eu já não tinha muita paciência para as fãs, e nem sei como é que passados dois anos elas não se esqueceram de nós, pois nós desaparecemos sem deixar rasto, e nunca mais se ouviu falar dos Três Luzes… Enfim… Parece que as fãs têm memória de elefante… *gotas* -.-‘ Prefiro considerar que elas têm cérebro de ervilha…
Quando dei por mim, estava no meio do bairro de Juuban. Olha… Estou no bairro da pata choca da Usagi! Que giro… *gotas*. Pensei para mim próprio. Eu tinha más recordações daquelas ruas, e daquele lugar. Eu não parei. Continuei a andar pela rua deserta. Era de noite, e não havia vivalma nas ruas do bairro de Juuban. Eu continuei a caminhar distraidamente por ali. Só que tive um azar do caneco: Já não me lembrava que esta rua tinha dois sentidos, e acabei por ser atropelado por um carro.
*MOMENTO HARUKA*
- Oh Haruka! Olha o que fizeste! - Disse Michiru, a meu lado. Ela estava toda aparvalhada, tal como eu. Boa! Tenho mesmo pontaria, da outra vez atropelei a Makoto, e agora quem é que atropelei? Ela tirou o cinto a custo, e olhou para mim, com um ar preocupado.
- EU SEI! Mas eu não reparei que estava uma pessoa no meio da estrada! E também a culpa não é só minha! O que é que deu àquele para se meter mesmo no meio do caminho?! - Disse, enquanto tirava o cinto, para poder sair do carro. Quando vi a pessoa que atropelara, entrei em choque. MAS QUE RAIO?! QUE É QUE ESTE PINDÉRICO ANDA AQUI A FAZER?! MAS ELE NÃO TINHA VOLTADO AO PLANETA DELE?! - MICHIRU! Anda cá! Rápido! - Gritei para ela.
- O que se passa – OH… Atropelaste o Yaten! – Disse ela, levando a mão à boca, espantada.
- Mas eles estão cá na Terra?! - Disse, tentando suprimir a raiva que sentia.
- Pelos vistos estão… Oh, coitado, temos de o ajudar, não o vamos deixar aí… - Disse ela, com ar preocupado.
- Tudo bem… Vamos chamar uma –
- Não! Se nós o levarmos para o Hospital, o rapaz não vai ter descanso nenhum, as pessoas não o vão deixar em paz… Lembra-te que esta gente ainda tem bem presente na memória os Três Luzes… Acho melhor leva-lo lá para casa, pelo menos por esta noite… Depois tentamos falar com o Taiki e com o Seiya… - Disse ela, tentando levar-me à razão.
- É… Essa ideia é muito bonita, até ao ponto de o Seiya estar incluído na equação! Já viste se esse aparece? Aí é que era o fim da macacada! Eu não vou estar com a mínima paciência para aturar aquele grandessíssimo idiota, estúpido, convencido e arrogante! - Disse, referindo-me àquele animal que tipificaram como sendo um ser pensante. Não me parece que ele tenha algo de racional… *gotas* -.-‘
- Não me interessa se odeias ou não o Seiya! Levamos o Yaten, chamamos um médico para o ver, e depois logo vemos o que fazemos… Vá, é o mínimo que podes fazer, depois de o teres atropelado… - Disse ela, com ar determinado.
- Pronto, tudo bem… Eu simplesmente desisto. Tu és simplesmente teimosa demais, e eu não quero perder mais tempo com esta discussão parva… Já podia estar em casa, e não estou… Ao menos ajuda-me a pô-lo no carro, vá! - Disse, cedendo de má vontade à vontade da Michiru.
*FIM DO MOMENTO HARUKA*
Não sei onde estava, nem bem o que tinha acontecido. A única coisa que me lembrava era de ter sido atropelado. De resto, só sei que não sinto nada na minha perna esquerda, pelo menos do joelho para baixo. Oh mãezinha… Não me digas que parti alguma coisa?! Olhei à minha volta, e fiquei confuso. Não conseguia mesmo perceber onde estava.
- Ah… Finalmente acordaste… - Disse uma voz feminina, que me pareceu conhecida de repente.
- M… Michiru-senpai?! Onde estou? – Disse, completamente desorientado.
- Estás em minha casa… A Haruka atropelou-te sem querer… Tu torceste o tornozelo… - Disse ela, com um sorriso nos lábios - Ela agora não está, pois foi tentar saber do Taiki, mas ela pediu para te pedir desculpa por qualquer incómodo que isto te possa causar…
- Não tem problema… Podia ter sido pior… - Disse eu, embora estivesse deveras chateado. De todas as pessoas que podiam ter-me atropelado, tinha logo de ser a Loirinha e a Empertigadinha… Pensei para mim.
- Fiquei deveras preocupada contigo, pensei que fosse algo mais grave do que uma entorse… - Disse ela, com um olhar preocupado, depois de um curto período de silêncio. Preocupada? Preocupada uma ova! Não sei porque é que raio ela está preocupada…
- E desde quando é que te preocupas comigo? - Disse com desdém, acabando por verbalizar aquilo que sentia. Ela nem gosta de mim…Nem sei porque se deu ao incómodo e porque é que não me despejou num Hospital qualquer…
- Desde sempre… Apesar de vocês não serem as pessoas que eu mais gosto, eu não vos quero mal nenhum… - Disse ela, começando a revelar frustração no semblante normalmente calmo dela.
- Ah… Se me disseres sentimento de culpa… Isso esclarecer-me-ia muito mais… - Disse, provocando-a, mas logo me arrependi - AU! - Ela bateu na perna que me doía, por causa do tornozelo torcido - Parva!
- Obrigada pelo elogio… Bem… Eu vou deixar-te só, a ver se ficas mais bem-disposto. Adeusinho! - Disse ela, saindo do quarto.
- Mas que parvalhona… - Disse, cerrando o punho.
Acabei por me deixar ficar a olhar para as paredes, sem poder fazer nada. Não podia levantar-me, não podia ir-me embora, nada. Apenas podia continuar ali, a morrer de tédio profundo. Agora que olhava com mais atenção para o quarto onde estava, podia observar que era azul-céu. Estava decorado com molduras, que mostravam quadros com motivos marinhos. Alguns até tinham sereias… Wow… Que sugestivo… A janela estava ligeiramente aberta, e as cortinas, também elas em azul, esvoaçavam ao sabor do vento. Acabei por suspirar. Mas que quarto tão à gaja…
- Ai que grande seca que eu estou aqui a apanhar… Porque é que me armei para parvo com o Seiya? Agora estou aqui enfiado na casa de duas pessoas que não posso nem ver pintadas de ouro, e para além de mais com um pé torcido… - Sussurrei, irritado comigo mesmo. Mas enfim… Eu sou um azarado por natureza… Eu senti o meu estômago a dar horas. Boa, era só o que me faltava… Agora estou com fome… Isto é o cúmulo da estupidez… Saloio que eu saí… Por favor, tirem-me deste filme… Pensei.
- Olá Yaten… - Ouvi uma voz que demonstrava simpatia forçada, perto da ombreira da porta. A figura imponente da Loirinha entrou pelo quarto dentro, com um tabuleiro na mão.
- Loirinha…
- Olha lá, ó Guinchinhos, não te estiques! - Disse ela, pondo o tabuleiro que ela trazia com força na mesa-de-cabeceira - Está aqui isto… A Michiru pensou que pudesses ter fome…
- Obrigado… - Disse, ironicamente - Não tem veneno, ou mata-ratos nem nada do género pois não?
- Já estás a ir longe demais! Não abuses da sorte, que por mim, nem estavas aqui, estavas era enfiado num Hospital qualquer, a sofrer torturas das tuas fãs… E não, não tem veneno… Eu não tenho por hábito de pôr veneno nem nada do género na comida dos meus convidados, por muito que os odeie.
- Tudo bem… Se tu o dizes… - Disse, sorrindo maldosamente.
- És mesmo patético… Come mas é antes que morras aqui esfaimado…
- Domo arigato! Agora se não te importares, até que para ti deve ser um suplício estar aqui a olhar para mim, podes sair e dar-me um pouco de privacidade?
- Não… Acho que vou ficar por aqui para te observar…
- Tu é que sabes… - Eu comecei a comer (AGH! SUSHI!!! QUE NOJEIRA! X3), mas aquilo estava picante para caramba! Eu fiz um trejeito de nojo, e cuspi fora o que tinha na boca. A Loirinha riu-se a bandeiras despregadas, o que ainda me irritou mais.
- Eu disse-te que iria querer ficar a observar-te, eu sabia que isto ia dar para eu me rir um bocadinho… - Disse ela, com um olhar maldoso.
- Era preciso pores tanto picante?! - Disse, chateado.
- Bem… Foi de propósito… - Disse ela, encolhendo os ombros.
- Disso sei eu, sua parvalhona!
- Ahah! Deixa-me rir!
- Ao menos arranjas-me um copo de água, não?
- Tudo bem… - Ela pegou no jarro que estava em cima da mesa-de-cabeceira, e despejou-o todo em cima de mim - Aqui tens! - Depois, saiu do quarto, literalmente às gargalhadas.
- QUE PARVALHONA!!! - Resmunguei, voltando a fechar o punho, completamente enraivecido. Bolas, como algumas pessoas conseguem mesmo entrar nos meus nervos!
Eu desisti de tentar comer aquilo, pois estava intragável. Pus o tabuleiro de lado, e tentei adormecer. Sem efeito: a Empertigadinha pôs-se a tocar violino. Há cães com sorte, outros, com um azar do caneco… Pensei, resignado. Chiiii!!! Está tanto frio! E estou todo molhado! Vou ficar afónico de certeza! - ATCHIM! – Boa, sua loira empertigada, convencida e armada em boa! Já fizeste porcaria! Agora vou apanhar alguma infecção na garganta OHMINHANOSSASENHORA!!!
- Posso entrar? - Ouvi uma voz. Era Michiru, e vinha com um ar cauteloso.
- Podes… - Respondi, suspirando. Boa, lá vem esta chatear-me outra vez…
- Desculpa o que a Haruka fez… Foi muito infantil da parte dela. Toma uma camisola seca… E já consegui falar com o Taiki, e ele vem-te buscar daqui a bocado… Ah… E vou buscar qualquer coisa sem picante, para tu comeres… - Disse ela, fazendo um esforço para não se desmanchar a rir à gargalhada.
- Podes rir se tu quiseres… Escusas de estar a fingir que tens pena de mim…
- Yaten tolinho… Desculpa se há bocado fui insensível e um pouco parva… Se bem que me deste motivos… - Ela olhou para mim com um ar compassivo.
- Eu é que peço desculpa, eu é que fui indelicado. Vocês ajudaram-me, e eu armei-me para cínico… Mas sabes, é que estas situações entram-me nos nervos de tal maneira…
- Eu sei… Isso acontece-me às vezes… Mas deixa lá! São águas passadas! Bem… Eu vou lá abaixo, e já venho cá ter contigo outra vez.
- Tudo bem… Obrigada… - Disse, e tirei a camisola. Vesti a que Michiru me trouxera. Aquela camisola cheirava a colónia de rapariga, e logo vi de quem era: era da Loirinha. Bah! Só eu para isto… Enfim, aguenta-te à bronca, Yaten Kou! Tu no mínimo mereceste… Pensei para mim.
- Bem… Aqui está! Sem veneno, sem picante, pronto a consumir - Disse ela, sorrindo de través.
- Obrigado Michiru… - Era verdade o que ela dissera. Pude comer sem ficar enjoado. Michiru sentou-se numa cadeira, a observar-me, sorrindo. Eu senti-me invadido. Não estava a ter privacidade, e então só conseguia olhar de esguelha, desconfiado.
- Michiru, o Taiki já chegou! - Ouvi a Haruka gritar lá de baixo.
- OK! Já vamos! Bem, Yaten… Queres ajuda para te levantares?
- Se não te importares… - Disse, torcendo ligeiramente o nariz, mas ela nem reparou. (Ou se reparou, nem ligou, ou ignorou completamente X3). Depois, deu-me uma mãozinha para me levantar, e ajudou-me a sair do quarto. Quando chegámos lá abaixo, Taiki estava com um sorriso na face, e umas muletas, ou canadianas ou lá como raio se chamam aquelas coisas, na mão… Eu suspirei, ao imaginar a minha imagem ao tentar andar com aquilo.
- Bem, Yaten… Actualmente deves ser a pessoa mais sortuda à face da Terra… Enfim… - Disse ele, tentando não rir - Eu comprei-te isto. Achei que te iria dar jeito… - Depois, passou-me as… Coisas (Epah, vocês perceberam…).
- Oh… Que atencioso… - Disse, sarcasticamente - Obrigado…
- Obrigado por ajudarem o Yaten… - Disse Taiki, ignorando por completo o meu comentário - E peço desculpa pelo incómodo que isto vos deve ter causado…
- Não tens de quê… Era o mínimo que podíamos ter feito, depois de o termos atropelado… - Disse Haruka, com uma voz azeda, e um olhar de desprezo.
- Haruka… - Disse Michiru, dando uma cotovelada em Haruka - Bem… Não lhe liguem… Eu é que peço desculpa pelo que aconteceu… Espero que consigas voltar a andar depressa.
- Obrigado… Bem, nós temos de ir andando… Adeusinho! - Disse eu, empurrando literalmente Taiki pela porta fora. Queria sair dali para fora. Aquele ambiente estava-me a sufocar.
- Bolas Yaten, estás cá com uma pressa! Pareces que vais fugir de alguém.
- Não percebeste pois não?! Eu já não podia com a Haruka! Chiça, que treta!
- Que é que ela te fez, rapaz?
- Para além de me ter atropelado, e de ter posto picante na comida, ainda despejou um jarro cheiinho de água em cima de mim, e depois ainda gozou comigo à farta! - Disse, libertando todas as frustrações. Ah como eu odeio aquela Loira Empertigada, raios a partam!
- Enfim… Mas também olha lá, o que é que te deu para tu andares no meio da estrada? – Disse ele, fazendo um trejeito de gozo.
- Já não me lembrava que aquela rua tinha dois sentidos… - Disse, baixando o olhar.
- AH! QUE GANDA TOTÓ! - Disse ele, rindo-se a bandeiras despregadas, enquanto conduzia.
- Ah, vai mas é chamar totó a outro, pá! - Disse eu, rindo-me também. Ele tinha razão, eu fui um grandessíssimo totó. Devia ter calculado que aquela rua era de dois sentidos.
- Enfim… - Disse ele, já com um ar desiludido.
- O que se passa Taiki? - Perguntei, preocupado.
- Ah… Nada… Não se passa nada…
- Problemas do coração? - Perguntei, insinuando, tentando adivinhar a verdade.
- Também… - Disse ele, em tom baixo.
- É a Mizuno, não é?
- Sim… E tu é a Aino…
- Não quero falar sobre ela…
- E eu não quero falar sobre a Ami-chan… Melhor, nem falaremos sobre isto. Não vale a pena…
- Ainda bem… - Disse eu, sorrindo - Bem, já chegámos…
- Pois foi… A viagem foi rápida…
- Podes crer… Pensei que demorasse mais… Mas afinal não… Já nem me lembrava como era andar num carro…
- Enfim… Olha, queres que te ajude a sair do carro?
- Não… Eu safo-me sozinho, mais as muletas ou as canadianas ou lá como raio se chamam estas coisas… - Disse, rindo-me um pouco da situação.
- Tudo bem… E são muletas… - Disse ele, rindo-se, mas mesmo assim, insistiu em abrir-me a porta do carro, e depois saí com a ajuda das ‘muletas’. Enfim… Eu já sou um trapalhão sem isto, agora ainda mais trapalhão vou parecer… SENHORES! TIREM-ME DESTE FILME SIM?!! Pensei, frustrado. Odiava estar naquele tipo de situações. E de só pensar que os primeiros dias de aulas em Moto Azabu vão ser a andar de muletas… Só de pensar acerca do burburinho das fãs… Só de pensar todos os autógrafos que me vão pedir… Todos os piropos que vou ouvir… *FUGIR* Essa é a minha vontade… Voltar a Kinmoku… Porque é que fui na conversa do Seiya?! Devia era ter ficado, como bom rapaz que sou, e obedecido ao meu pai, mas se formos bem a ver, nós estávamos um pouco reprimidos… O nosso pai controlava tudo o que fazíamos… Assim, sempre temos um pouco de liberdade, se bem que tenho saudades… E só cá estou há menos de um dia… Imagino daqui a um mês… Enfim… A escolha foi minha de vir com o Seiya… Enfim… Foi uma má escolha… Só o facto de isto ter acontecido mostra que eu não sou bem-vindo à Terra. Bem, sê ‘bem-vindo’ à Terra, Yaten… Pensei, enquanto nós entrávamos em casa.
A casa estava silenciosa e às escuras. Seiya já devia estar a dormir. Ainda bem, se hoje voltasse a ver Seiya, era bem capaz de perder o amor à primeira coisa que me viesse à mão, e parti-la-ia na cabeça dele. Bem… Eu já pensei nisto hoje umas quinhentas vezes…
- Bem, Yaten, eu acho que vou dormir, estou aqui que nem posso… Sinto-me mesmo muito cansado…
- Sim… Eu compreendo… Eu de qualquer maneira ia também para a cama…
- Ok… Tem uma boa noite…
- Tu também, Taiki… - Eu retorqui. Subi as escadas a custo, e chegado ao quarto, estatelei-me na cama, e adormeci.
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MensagemAssunto: Re: Fic Sailor Moon - O Amor é Complicado   Fic Sailor Moon - O Amor é Complicado Icon_minitimeSex Ago 06, 2010 9:46 pm

É estranho isso de serem homens na terra mas tudo bem...Acabo me acostumando x)

Citação :
Ele enervou-me completamente, afinal, ele sabe bem que eu odeio as fãs! Para que se dá ao trabalho de gozar comigo? Enfim… *gotas* -.-‘

Porque gozar com a cara dos outros é legal \o/... Pelo menos em fic's Very Happy

Adorei *--*

Me deixa até com vontade de assistir ao anime x)

Poste mais!

PS: Adoro fãs malucas, vão montar o Fã Clube do Yaten iaaoheuehehehahaha
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MensagemAssunto: Re: Fic Sailor Moon - O Amor é Complicado   Fic Sailor Moon - O Amor é Complicado Icon_minitimeSex Ago 06, 2010 9:59 pm

melhor, eu vou dizer pra vc, ha um mega clube de fas de Três Luzes, que e a banda deles, e na anime, elas nao deixam eles em paz xD
Yaten e o que mais odeia as fas xD
Faz de tudo para as tratar mal ^.^
nossa nem queira saber, ele deita tudo fora, o que e das fas xD
Cartas, chocolate,flores, ele abomina mesmo xD

Citação :
Porque gozar com a cara dos outros é legal \o/... Pelo menos em fic's

Sobretudo entre irmaos xD
posto pois ^.^
dentro de mais um pouquinho ^.^
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MensagemAssunto: Re: Fic Sailor Moon - O Amor é Complicado   Fic Sailor Moon - O Amor é Complicado Icon_minitimeSex Ago 06, 2010 10:02 pm

Tem? kkkkkkkkkkkkkkkk

Eu imagino a confusao x)


Yaten é mto do mau T.T

Não gosto mais dele u.u

Yaten: Perdi uma fã? \o/
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MensagemAssunto: Re: Fic Sailor Moon - O Amor é Complicado   Fic Sailor Moon - O Amor é Complicado Icon_minitimeSex Ago 06, 2010 10:07 pm

nao e isso
e que as fas no japao abusam memo xD ele detesta isso
mas se forem fas daquelas tipo que nao andam gritando toda hora Kyaa Kyaa!!! Yaten! ele respeita as(como vc pensa que ele foi capaz de se apaixonar pela mocinha que ele ama agora xD ) ahahah
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MensagemAssunto: Re: Fic Sailor Moon - O Amor é Complicado   Fic Sailor Moon - O Amor é Complicado Icon_minitimeSex Ago 06, 2010 10:37 pm

Capítulo 3 – O mau pressentimento da Mina-chan. O encontro imediato com o destino
*MOMENTO MINAKO*
Eu acordei de repente a meio da noite. Tivera um sonho deveras estranho. E ainda não compreendia o que significava. Há já várias noites que tinha aquele sonho, e era sempre o mesmo, e sempre com a mesma pessoa: Yaten Kou. Quer dizer, era compreensível que sonhasse com ele, afinal ele é a pessoa que eu amo, mas eu já não o vejo há dois anos, e, para além de mais, o sonho que tenho tido é mais virado para o pesadelo que acaba bem: com ele a salvar-me de um mal desconhecido. Sinceramente, já não sei que pensar. Acendi a luz do candeeiro da mesinha de cabeceira, e levantei-me silenciosamente em direcção à casa de banho. Contudo, não totalmente em silêncio. Acabei por tropeçar na caixa de areia do Artemis, o que fez um barulho horrível.
- O que se passa Mina-chan? - Perguntou ele, que acordara com o barulho, estremunhado.
- Isso gostava eu de saber… Eu acordei de repente… E nem eu bem sei…
- Não serão os remorsos a passear pelo teu subconsciente?
- R… Remorsos?! Que remorsos, Artemis? Remorsos de quê? De que raio posso ter eu remorsos? - Disse, atrapalhada.
- De tu não te teres declarado ao Yaten na altura certa…
- Ahah! Não digas disparates Artemis. Eu não consegui ficar com o Yaten, paciência… Não vale a pena chorar sobre o bife que não se comeu…
- O provérbio não é assim… - Disse Artemis, rindo-se - É ‘Não chores sobre o leite derramado’… Oh Mina-chan, não tens solução…
- Ou isso… Não interessa… - Disse, indiferente à sua observação.
- Olha que eu acho que são remorsos… Melhor, tenho a certeza…
- Não sei… Sabes… Ultimamente tenho tido uns sonhos estranhos com o Yaten… Mas esses sonhos pareciam tão reais… - Disse, divagando no pensamento.
- E pode-se saber com que sonhaste?
- Eu… Eu sonhei estar a ser atacada por um mal desconhecido… E depois, o Yaten apareceu e salvou-me a vida… Mas não… Isso não é possível… O Yaten está em Kinmoku, não é? - Disse eu, respondendo - Mas de qualquer maneira, já nem sei no que acreditar. Ainda hoje pareceu-me ter visto o Yaten, ali na rua onde moram os pais da Usa-chan, mas deve ter sido só impressão minha… Deve ter sido o meu coração a falar mais alto… Era o que eu queria… Voltar a estar com ele… Oh Artemis, eu amo-o tanto… E já nem sei o que faça…
- E que tal ires ter com ele a Kinmoku?
- Achas que deva, Artemis?
- Bem… Eu acho que não tens nada a perder… Se o amas mesmo, devias tentar…
- Está bem… Obrigada Artemis, és um bom amigo…
- De nada, Mina-chan… Bem, eu vou contigo se quiseres…
- Obrigada, Artemis, mas isto é algo que tenho de fazer sozinha… - Disse, e depois gritei - Pelo Poder do Cristal de Vénus!
- Boa sorte, Mina-chan…
- Obrigada… - Depois, teleportei-me para Kinmoku.
Era noite cerrada em Kinmoku, e eu não conhecia nada daquilo. Nem sabia por que nome Yaten era conhecido aqui. Quer dizer, sabia, mas não tinha a certeza se era assim que o conheciam. Ai, como raio vou eu encontrar o Yaten aqui? Estou metida em trabalhos… Se não o consegui encontrar aqui, não sei mais o que fazer… Pensei para mim. Ai… Devia ter deixado isto para amanhã… Agora toda esta gente deve estar a dormir… Não sei o que faça… Não… Não vou acordar ninguém. Mas agora não posso voltar para a Terra, assim sem mais nem menos…
- Quem és tu? - Ouvi uma voz que me quebrou o pensamento. Olhei à minha volta, e vi um rapaz com uma figura imponente. Olhos azuis, cabelo castanho, alto e com cara de poucos amigos. Oh-oh… Estou feita…
- Oh… - Apenas consegui dizer. Ao olhar melhor, pareceu-me ser um guarda protector de Kinmoku.
- Quem és tu? Responde!
- Eu… Eu… Eu só vim saber se a Sailor Star Healer estava em Kinmoku… - Disse, hesitando em cada palavra. Não sabia mesmo o que dizer. Estava mesmo baralhada, e confesso que um pouco assustada.
- E porque é que isso te interessa? - Disse ele, agressivamente.
- Porque… Vai-me responder ou não?! - Disse, respondendo no mesmo tom, mas com o olhar demonstrando medo, e um pouco de preocupação.
- Se queres que te diga, a Healer desapareceu esta tarde, tal como a Fighter e a Maker, e ninguém sabe do paradeiro delas… - Disse ele, reparando no meu olhar assustado. Ao reparar naquilo, acabou por me falar mais brandamente - Tu pareces conhecer muito bem a Healer…
- Mais ou menos… Somos muito amigas, e eu gosto muito dela… - Quer dizer… Gosto muito quando ela está na forma de rapaz… Mas pronto… Continuo a gostar muito dela… Não interessa… Pensei - E estou preocupada com ela, pois há dois anos que não falamos… Nunca mais soube nada dela…
- Olha, se queres que te diga, ela nos últimos tempos andava muito triste, e discutia muito com os pais, tal como a Fighter… Deve ter sido por isso que elas fugiram daqui…
- Ah… Muito obrigada pela ajuda… - Disse, atrapalhada… - E desculpa se fui um pouco rude…
- Não tem problema… Olha, tu és uma das navegantes do sistema solar onde a nossa princesa foi encontrada, não és?
- Sim… Bem, eu tenho de voltar, senão todos ficam preocupados comigo… Desculpa… Obrigada por tudo… Adeus! – Disse, tropeçando numa pedra.
- Adeus… Faz uma boa viagem… - Disse ele, rindo da minha trapalhice.
Eu depois voltei à Terra, com as lágrimas nos olhos. Bolas, falhei… Agora não sei do Yaten… Caramba… Pensei, desiludida. Oh Yaten, tenho tantas saudades tuas… E amo-te tanto… Mas porque raio é que fui tão estúpida e não lhe disse logo o que sentia por ele? Porquê, porquê, porquê?! Minako Aino, deves ser a loira mais burra que eu já conheci na minha vida! Devias enterrar a tua cabeça bem fundo debaixo de terra, e depois deixar-te lá ficar, como as avestruzes… Enfim… Nada já posso fazer… O Yaten está em localização desconhecida, e eu aqui…
- Então Mina-chan, como correu? - Ouvi Artemis perguntar.
- Mal… - Disse, atirando-me para a cama.
- Então…
- O Yaten não está em Kinmoku…
- E ele está aonde? – Ele trepou para cima da cama, e olhou-me com o seu olhar penetrante.
- Ninguém sabe… - Disse, desmanchando-me em lágrimas.
- Oh, Mina-chan…
- Não tenhas pena de mim… Não vale a pena… A culpa disto tudo é minha… - Eu levantei-me, e fui-me sentar no puff.
- Não digas isso Mina-chan, por favor… A culpa não é tua… - Artemis roçou-se na minha perna, e depois assumiu a forma humana - Vá, não chores sobre o bife que não comeste… - Ele abraçou-me, sorrindo.
- Não é assim Artemis… - Disse, rindo-me - Ainda há pouco me disseste isso…
- Não faz mal… Vá, Mina-chan, anima-te!
- Bem… Eu acho que vou dormir… É o que é… A ver se desta vez não acordo… - Disse, mas depois olhei para o relógio, e fiquei com o olhar arregalado - Ah… Afinal já não vale a pena… Já está quase na hora de ir ter com a Usagi e com a Ami… Ai não dormi nada!!! Tenho SONOOOO!!!
- Deixa lá, isso passa… Bebes uns quantos cafezinhos e depois vais ver que arrebitas… - Disse Artemis, rindo-se de mim.
- Tolo! Vai mas é ter com a tua Luna, vai… Ah, Artemis?
- Sim, diz lá…
- Obrigada pelo apoio…
- De nada… - Disse ele, voltando à forma de gato - Eu vou deixar-te… Para te arranjares para sair.
- Obrigada, e desculpa ter-te acordado…
- Não faz mal… Vá, até já! - Ele saiu pela janela.
Enquanto isso, fui tomar um duche, e depois vesti um vestido de algodão branco. Coloquei um laço, também ele branco no meu cabelo, peguei na minha malinha, e saí de casa, em direcção ao café.
- Olá Mina-chan! - Disseram a Usagi e a Ami ao mesmo tempo.
- Usa-chan… Ami-chan… Olá… - Disse, com um ar triste e cansado ao mesmo tempo.
- O que se passa Mina-chan? - Disse a Ami, preocupada - Pareces triste…
- Pois é Minako… O que se passa contigo? - Disse Usagi, no mesmo tom.
- Não se passa nada… É só cansaço… Eu esta noite não dormi nada bem…
- Então, conta– - Usagi foi interrompida por uma voz que me era totalmente conhecida.
- Olá Bun…
- SEIYA?! - Exclamámos todas em coro.
- Olá meninas…
- TAIKI?!
- Olá a todas!
- YATEN??? - Eu disse. Fiquei estupefacta. Ah…Vieste para aqui… - O que te aconteceu? – Disse, reparando que ele estava de muletas.
- Um pequeno acidente… Melhor, um atropelamentozinho… Mas daqui umas semanas já estou bem. Não precisas de te preocupar.
- Mas o que é que vocês vieram para aqui fazer? - Perguntou Usagi, curiosa -Ah, que tola… Sentem-se, vá! Quero saber novidades de vocês!
- Eh… Viemos para cá por nada de especial… Sabes, passaram dois anos, e as saudades começaram a apertar. Eu disse que nunca te iria esquecer, Bun… - Disse Seiya, sorrindo.
*FIM DO MOMENTO MINAKO*
Eu estava ali a apanhar uma seca, e a única coisa que estava a valer a pena, era poder estar a olhar para Mina outra vez. Era a única coisa que valia mesmo a pena poder fazer.
- Então e tu Yaten, conta-nos lá essa história do atropelamento… O que aconteceu realmente? - Perguntou Ami, curiosa.
- Não foi nada de especial… Eu estava no meio da estrada e a Haruka-senpai atropelou-me sem querer. Fiquei com o pé torcido, nada de preocupante… - Disse, sem ter muita vontade de falar.
- Oh… Aquela Haruka às vezes é uma despistada… Já da outra vez quase atropelou sem querer a Usa-chan e a Mako-chan, nada de grave claro… Mas que valeu para o susto, valeu… - Disse Minako, sorrindo tenuemente. A vontade dela de estar ali a ter aquela conversa era tanta quanto a minha: nenhuma.
- Enfim… Não falemos mais dela… - Disse eu, não querendo falar mais em atropelamentos e Haruka e isso tudo.
- Yaten, podemos falar em privado? - Murmurou Minako, olhando para mim nos olhos.
- Sim… Podemos, mas não agora… Eu e os rapazes, se eles abandonarem a conversa de quintal, vamos à Moto Azabu entregar a nossa candidatura.
- Tudo bem… Nós falaremos mais tarde…
- Sim… Falaremos mais tarde… Agora temos de ir! - Disse, querendo sair dali.
- Sim… Se o Yaten não entrega a inscrição hoje, acho que ele entra em pânico… - Disse o Seiya, provocando-me.
- Ahah que gracinha Seiya… - Disse Taiki, num tom azedo - Lembra-te que estas tão entusiasmado com a ideia como o Yaten está…
- Pois é… Pirralhinho… Vá, vamos mas é embora daqui… - Disse eu, levantando-me.
- Adeusinho Bun… Adeus meninas… - Disse Seiya, sorrindo.
- Adeus a todas - Disse Taiki.
- Adeus… - Disse eu, saindo em último.
Caminhámos até ao carro, e Seiya destrancou-o.
- Yaten, estás bem? - Perguntou Taiki.
- Sim… Está tudo bem… - Disse, calando-me de seguida.
Simplesmente não queria falar de mais nada. Ter visto Minako fora, para mim, um encontro imediato com o destino.
_____________________________________________________
Nota:Kinmoku é o planeta natal das Starlight
Minako é a Navegante de Vénus


Última edição por Tinoco-chan em Qui Ago 19, 2010 9:14 pm, editado 1 vez(es)
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MensagemAssunto: Re: Fic Sailor Moon - O Amor é Complicado   Fic Sailor Moon - O Amor é Complicado Icon_minitimeSex Ago 06, 2010 10:52 pm

Artemis *---*

Amo esse nome x)

A menina se teleporta =O
Eu tbm qro o/

Ela tem um gato que fala =O
Eu tbm qro o/

Ela tem um namorado que é homem-mulher =O
Eu...Nao qro nao /o\

aoaheuieheeheehhahaha


Adorando amora *--*

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MensagemAssunto: Re: Fic Sailor Moon - O Amor é Complicado   Fic Sailor Moon - O Amor é Complicado Icon_minitimeSex Ago 06, 2010 11:03 pm

Citação :
Ela tem um namorado que é homem-mulher =O
Eu...Nao qro nao /o\
essa me fez rir por muito tempo xD muhahaha
adorei essa mesmo
gatos que falam e que nos dao caneta para transformar, até eu quero
e teleporte, tambem quero, poder viajar sempre que quiser *.*
:blush:
kyaaaaa *.*
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MensagemAssunto: Re: Fic Sailor Moon - O Amor é Complicado   Fic Sailor Moon - O Amor é Complicado Icon_minitimeSáb Ago 07, 2010 12:22 am

Kyaa mais um cap ^.^


Capítulo 4 – A entrada em Moto Azabu. A descoberta chocante
Passaram dois meses desde que vi a Mina-chan, e desde que a Loirinha me tinha atropelado. Finalmente, iria conseguir deixar de andar de muletas. O médico dissera que desde que não fizesse grandes esforços, que poderia andar em pleno, sem aquelas coisas atrás, que para as aulas de Técnicas de Fotografia não davam muito jeito.
Agora que estava na Moto Azabu, tinha de aturar as fãs a todo o momento, a toda a hora. Era um tormento maior que andar de muletas, mas acredito que vou conseguir superar a fase da tortura. Elas hão-de me deixar em paz quando perceberem que a minha paciência para elas terminou há muito tempo. *suspiro* Enfim… Eu duvido que isso alguma vez aconteça…
Eu estava na rua, a dar uma volta. Tinha acabado de vir da Universidade, e irreflectidamente, passei pelo Liceu de Juuban. Tinha boas e más recordações deste sítio, mas preferia nem me lembrar dele, pois eram muito mais as demasiado boas recordações do que as más recordações. Eu parei à frente dos portões, e olhei lá para dentro. Não estava nada diferente. Era tudo igual ao que era há dois anos atrás…
- Olá Yaten-kun… - Ouvi uma voz feminina por detrás de mim, que me quebrara a linha de raciocínio. Era a voz alegre da Minako.
- Mina-chan… - Disse, surpreendido. Não estava nada à espera de a encontrar ali…
- Vê lá que já nem me lembrava que tu estavas cá…
- Pois… Propriamente não ando a fazer publicidade, apesar das pindéricas do clube de fãs fazerem o favor de manter bem presente nas cabeças das outras que nós ‘voltamos’ ao Japão… - Disse, com um laivo de frieza na voz.
- Ah… - Disse ela, parecendo surpreendida com a minha frieza repentina.
- Sabes… Eu não posso estar aqui a perder tempo. Tenho um trabalho para fazer para Fotografia, e tenho de o entregar amanhã, sem falta. Estou com pressa. Adeus! - Tentei desaparecer dali o mais rápido que consegui. Sentia o meu coração palpitar. Bolas! Fui estúpido com ela outra vez! Que idiota que tu me saíste, Yaten Kou! Pensei. Realmente, eu tinha sido um bocado, não, demasiado idiota com ela.
Depois, continuei a andar, até que finalmente cheguei a casa, cansado.
- Ah, seja bem aparecido… - Disse Seiya, levantando-se do sofá.
- Ah… Olá… - Disse, cabisbaixo.
- Então Yaten, o que se passa contigo? - Perguntou Taiki, preocupado comigo.

- Ahah… Não se passa nada… Não te preocupes… Até já! - Disse, embaraçado, e fugi para o quarto, trancando a porta. Não queria ser incomodado. Simplesmente não queria falar do que me ia na alma. Eu sabia perfeitamente o que sentia pela Minako, mas não o queria admitir, embora cada vez que a vejo o meu coração bate que nem um doido, mas depois, afasto-a de mim com a minha frieza e com a minha estupidez.
Liguei o computador para ir pesquisar coisas na internet para o meu trabalho, e também para ir consultar o email. Tinha de ver se por acaso a editora já enviara as datas dos concertos da Tour que iríamos fazer, em ‘comemoração’ (PURA IRONIA *GOTAS*) do nosso regresso e a pedido das nossas asquerosas, histéricas e horríveis fãs. Ao entrar no mail, descobri que sim, o email tinha chegado. Má notícia - há um concerto no dia oito de Fevereiro, que é nada mais, nada menos que o dia do meu 18º aniversário. AHHH Gastar a minha voz harmoniosa para aquelas pindéricas no dia do meu aniversário?! Oh senhores, SALVEM-ME! Ei, podemos cancelar o concerto desse dia?! Pensei, aterrorizado. Enfim… De qualquer maneira, não me importava. Assim o Seiya não teria a oportunidade de fazer aquelas infantis (na minha opinião) ‘festas-surpresa’ que ele costuma fazer. Graças a Deus por isso xD *gotas* -.-
Depois, comecei finalmente a fazer o trabalho de Fotografia, acerca dos seus primórdios. Se bem que eu prefiro a prática, mas a teoria também é bem interessante. Fiquei ali durante um tempo, até que acabei o trabalho, às 22h.
- Fogo, isto estava complicado… O que vale é que todo este tempo perdido vai valer a pena. Ah… Sinto-me esfomeado, vou comer qualquer coisa antes de ir dormir.
Saí do quarto para ir comer, e quando cheguei à cozinha, deparei-me com um prato em cima de um fogão, com uma tampa plástica por cima, e um bilhete colado a esta:
Fomos sair.
Tu estavas tão absorvido no que estavas a fazer, que não nos ouviste chamar, e nós decidimos que não te queríamos incomodar.
Deixámos aí algo para tu comeres, já sabíamos que irias estar esfomeado depois de tanto tempo sem vires cá fora.
Desculpa não te termos avisado. E desculpa termos sido uns chatos… Como sempre somos…
Seiya e Taiki. ”

- Ah, que bichas… Foram sair e não me disseram nada… - Resmunguei, rindo-me de seguida. A minha vontade de sair também não era muita - Ah… Solidão… Só eu para isto… Mas enfim… - Peguei no prato, e fui novamente para o quarto.
Comi rapidamente, pois estava esfomeado (Boa! Massa com atum e ovo ^.^). Quando acabei, fui por o prato no lava-louças e depois voltei para o quarto. Senti-me ensonado de repente. Acabei por me estatelar na cama, e adormeci, mesmo assim, com a roupa vestida.
***
No dia seguinte acordei cansado. Duas horas depois de ter conseguido adormecer, o Seiya e o Taiki fizeram o favor de me acordar, e também de me pôr todo mal disposto.
*FLASHBACK*
Pum! Traz! CRACK!
- BOLAS! Mas quem é que está a fazer este cagaçal todo?! - Perguntei-me a mim próprio. Saí do quarto para ver o que acontecera, esfregando os olhos para me conseguir habituar ao excesso de luminosidade. Eu estava mesmo a morrer de sono, e tinha mesmo de haver um certo irmão mais novo que tinha tido a gentileza de me acordar brutalmente.
- Oh Yaten… Desculpa… Mas é que o Seiya bebeu uns copitos a mais, e tropeçou na mesa, e partiu o jarrão… - Disse Taiki, confuso e embaraçado, assim que me viu.
- Sim, Yaten, desculpa… - Disse Seiya, levantando-se a rir. Via-se mesmo que tinham sido uns copinhos a mais. Já vi que não os posso deixar sair sozinhos… - Ai, ai, já não vos posso deixar sair sozinhos que vocês só fazem disparates… Onde é que vocês foram afinal?
- Ah…Fomos a um bar com a Rei, a Usagi, a Ami e o Mamoru. A Mina-chan nem quis vir… Disse que tinha umas coisas a tratar antes de amanhã.
- Oh… Pois… - Disse, desinteressando-me totalmente da conversa.
- Vais-me dizer que não queres saber… Da Minako… - Disse Seiya, rindo-se de mim, tentando provocar-me, mas sem sucesso. Mesmo bêbedo, consegues ter a língua afiada…
- Não quero falar sobre isso, não quero saber… Só quero ir dormir, e vocês deviam ir fazer o mesmo. Boa noite! - Disse, virando-lhes costas e, ao entrar no quarto, fechei a porta com força. Ouvir falar da Mina-chan magoava-me imenso, pois eu, a minha estupidez pegada e língua grande estragávamos tudo.
*FIM DO FLASHBACK*
Levantei-me da cama, e fui tomar um duche, para ver se acordava. Depois, fui imprimir o trabalho e encadernei-o. Depois fui ainda tomar o pequeno-almoço, e saí de casa. Decidi que iria a pé, visto que os outros dois estarolas ainda estavam a dormir (ninguém os mandou ir para os copos sabendo que hoje tinham aulas… Nem sei o que anda na cabeça do Taiki para se ter metido numa destas… Ele é que costuma ser o ajuizado. *suspiro, gotas*) e não me apeteceu ir até à garagem para ir buscar o carro. Mesmo assim, ia todo feliz. Um sorriso andava a bailar na minha face. Não tinha de falar de nada com ninguém. Ia só, a ouvir a minha música, confortavelmente. Mas esse sorriso desvaneceu-se quando cheguei à Universidade. Ao pé da sala de convívio, ouvi um burburinho que me deixou fulo:
- Olha, já sabes que os Três Luzes vão começar uma Tour?! Incrível não é?
Mas como raio estas pindéricas já sabem!? Perguntei-me a mim próprio, mas continuei a andar. Não queria ouvir muito mais. Só queria poder fugir, antes que fosse visto.
- YATEN! - Ouvi a voz de uma colega minha. Eu estava mesmo no meio do átrio, que estava cheio de gente, pelo que não tinha grandes hipóteses de fuga.
- Oh… Sakura-san… - Disse eu, com desdém - Que queres? - Mas que idiota que esta miúda é… Pensei para comigo.
- Ouvi dizer que–
- Que o quê? Que íamos fazer uma Tour? Sim, isso é verdade. Mas se vens com aquelas conversas do género ‘Ah, arranja lá uns bilhetes’ esquece, vieste falar com a pessoa errada! Eu não tenho cara de bilheteira nem de Ticketline. Queres, vai ter com o Seiya, que pode ser que ele esteja bem-disposto e te arranje algum, embora duvide muito! - Disse, irritado.
- Ah… Deixa lá isso… Até já… - Disse ela, voltando para trás.
- Ah… Como estas raparigas podem ser tão idiotas… Pensam que só porque conhecem uma pessoa famosa, que ela vai ceder aos seus caprichos de fãs pindéricas… - Murmurei entredentes. Odiava pessoas assim, falsas à brava. Enfim… O que tenho de aturar…
Entretanto a campainha tocou, e eu dirigi-me à sala onde iria ter aula, apressadamente. Não queria ser confrontado com mais nenhuma pindérica a dizer ‘Ai Yaten dá-me um autógrafo… Ai Yaten arranja-me bilhetes para o concerto…’. Chiça, que eu já enjoei das fãs… Entrei na sala, e depois sentei-me, tirando o caderno, o livro e o estojo. Depois, foi só esperar que o professor Takeshi viesse para dar a aula.
- Bom dia meninos… - Ouvi a voz nasalada do nosso professor.
- Bom dia! - Disseram todos em coro. Lá vou eu morrer de tédio… Estas aulas são uma seeeeeeeeeeeecaaaaaaaaaaaaaaaa! AHHHHH! Enfim…
- Bem, para começar bem a aula, eu iria apresentar-vos uma aluna nova que já cá deveria estar… Bem, já me tinham dito que ela era… - O professor foi interrompido por alguém que bateu à porta - Ah, aqui está ela! Menina Aino, está atrasada…
- Peço imensas desculpas… Eu perdi-me, e não sabia onde era a sala… - Disse ela atrapalhada. MINAKO!? MAS O QUE RAIO SE PASSA AQUI?! Eu fiquei atrapalhado, e acima de tudo chocado. Mas… Mas que raio… Não acredito nisto… A Mina… A Mina veio para a minha turma? Mas que está a acontecer… E porque é que eu estou sequer a pensar nisto? Ai, tira isso da tua cabeça rapaz, volta à Terra!
- Bem, menina Aino, desde já bem-vinda, espero que se dê bem na turma, e agora, se não se importar, eu acho que deveria fazer uma breve apresentação para todos a ficarmos a conhecer um pouco melhor…
- Muito bem… Olá, eu sou a Minako Aino, tenho 18 anos, vim do curso de Artes Visuais, mas vi que não tinha grande jeito para a coisa, e então decidi enveredar pela área da fotografia… Espero poder dar-me muito bem com todos! - Ela sorria, sem demonstrar atrapalhação por estar ali na mesma sala que eu. Era como se eu fosse indiferente para ela.
- Bem, menina Aino, o único lugar livre na sala é aquele ao lado do menino Kou, por isso, se não se importar de se sentar lá…
- Claro que não... - Ela sorriu abertamente, e depois sentou-se, tirando as coisas da mala. Depois virou-se para mim.
- Olá Yaten-kun… - Ela sorria para mim.
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MensagemAssunto: Re: Fic Sailor Moon - O Amor é Complicado   Fic Sailor Moon - O Amor é Complicado Icon_minitimeSáb Ago 07, 2010 12:35 am

Eu qria uma festa surpresa, mas nunca consegui T.T

Menino tu tem que chegar e dizer: Sou uma moça mas te amo o/

iaoaheuheiehajahauhaahah

Gomen, nao resisto x)

Enfim... Estudarem juntos vai ser tenso u.u

As fãs vao matar ela *Lixa*

Poste mais *-----------------------* tenha piedade da minha alma =O
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MensagemAssunto: Re: Fic Sailor Moon - O Amor é Complicado   Fic Sailor Moon - O Amor é Complicado Icon_minitimeSáb Ago 07, 2010 3:04 pm

Gomenasai me esqueci de postar ontem mais um cap xD
tenho de postar agora entao ca vai (depois tenh de por notinha pra vos no fim de cap xD)

Capítulo 5 – Mas o que é que esta faz aqui?! A discussão e a queda
- Olá Yaten-kun… - Ela sorria para mim.- Olá Mina-chan… - Disse eu, completamente atrapalhado. Oh minha nossa! Que é que eu faço, que é que eu faço! NÃO FAZES RIGOROSAMENTE NADA! DEIXA-TE ESTAR BEM QUIETINHA E CALADINHA!
- Então, como vão as coisas?
- Vão muito bem… Olha, eu venho para as aulas para estudar, e não para ter conversas de café… Portanto se não te importares, eu queria poder estar com atenção… - Disse, querendo matar a conversa. MAS QUE PARVALHÃO YATEN! FALA COM ELA! NÃO CORTES A CONVERSA!
- Tudo bem… Depois falamos… - Disse ela, virando-se para a frente. AH QUE PARVO YATEN!!! PORQUE FOSTE ASSIM COM ELA, MEU GRANDESSISSIMO BURRO E IDIOTA?!
- Bom, meninos, eu quero que me entreguem os trabalhos que vos pedi na aula passada, por isso podem deixá-los em cima da mesa, para que os possa recolher…
- Professor? – Minako interrompeu o discurso do Sr. Takeshi.
- Sim, menina Aino? – Disse o Sr. Takeshi, com um ar aborrecido. Não gostou nada que o interrompessem.
- Eu não estive cá desde o início do semestre, e não tenho nada da matéria que foi dada, nem sequer sabia deste trabalho.
- Para ficar com a matéria em dia, peça a um dos seus colegas que lhe empreste os cadernos. Quanto ao trabalho, pode fazê-lo para entregar de hoje a oito, mas que seja uma excepção, e não se torne um hábito… - Disse, com um ar apreensivo. Tenho a sensação que o Sr. Takeshi já tinha aquela resposta na ponta da língua…
- Sim, professor… - Disse ela, baixando o olhar.
Entretanto eu arranquei uma folha do meu caderno, e escrevi um bilhete para Mina-chan.
Se quiseres que te empreste os apontamentos, eu posso fazê-lo… Eu passei-lhe o papel, e esperei pacientemente por uma resposta.
Obrigada, Yaten-kun…
Foi o que ela se limitou a responder. Eu voltei a escrever. Queria obter algo mais dela. Talvez uma resposta afirmativa. Apenas um rasgo de esperança… Não sei…
Se também quiseres, eu posso dizer-te em que consistia o trabalho, e dar-te uma mãozinha…
Voltei a passar o papel a ela. Ela devolveu-o, sem expressão alguma na face.
Yaten eu não preciso, eu sei safar-me sozinha… Obrigada de qualquer maneira…
Tu é que sabes, Mina-chan… Não tens de quê…

Acabei por lhe dar o papel. Após ela ter lido, devolveu-me o papel, sem qualquer resposta. Bolas! Eu queria tanto que ela aceitasse… Mas enfim… Já não posso fazer nada… Mas faz ela muito bem em recusar-se a estar comigo. Provavelmente eu iria ser um grandessíssimo idiota com ela. Como é costume… Mas isso é que nem se põe em questão: a minha idiotice, parvalhice e estupidez…
- Menino Kou, o que é um fotograma?
Eu não ouvi a pergunta. Estava abstraído nos meus pensamentos, e não queria saber do que estava para ali a acontecer. Só queria poder estar sossegado. E em paz. Mas enfim… Não liguei, e continuei a olhar para o vazio.
- MENINO KOU!
Eu saltei do meu lugar. O professor tinha acabado de bater com o livro de ponto na minha mesa . BOLAS!!!! Essa assustou-me, caramba!
- Para além de estar claramente desatento na aula, não está a fazer esforço nenhum para tomar atenção. Assim não vai a lado nenhum, menino Kou!
- Desculpe professor… - Disse, literalmente sentindo-me a afundar na cadeira, totalmente embaraçado. É sempre a mesma coisa Kou… Nem dás ares de estares atento, e depois é no que dá…
- Bem… Já vi que não vale a pena perguntar-lhe… Menina Aino, o que é um fotograma? – Disse o homem, virando o seu olhar de tartaruga vesga para Mina.
- Pois… Um fotograma… Para ser muito sincera, não sei…
- Enfim… Menino Umino, pode ler a definição que está na página 30, por favor? – O professor desistiu de tentar obter resposta, e pediu ao cromo para ler. Enfim… Eu voltei aos meus pensamentos, tentando abstrair-me da teoria.

Ah… Que esta aula está a ser uma seca… E ainda por cima, a Mina está a olhar fixamente para mim… Bolas… Sinto que estou vermelho que nem um tomate… Como sou tão parvo… Devia dar menos nas vistas que isto me está a afectar…
- Estás corado Kou? - Perguntou-me a Sakura, metendo-se onde não era chamada - Isso tudo é por causa da Aino?
- Ahg, está mas é caladinha, que não tens nada a ver com isso! - Murmurei, furioso.
- Pronto, já cá não está quem falou…
- Ainda bem… - Retorqui.
Após mais uns minutos, a campainha tocou. Eu senti-me feliz, pois já estava quase a dormir ali. Comecei a arrumar as minhas coisas, e estava quase pronto para sair. Só queria poder sair dali, para poder pensar com clareza nos meus próximos actos, antes que fizesse algo de que me arrependesse profundamente.
- Podemos falar, Yaten-kun? - Todos tinham saído da sala, menos Mina-chan, que estava agora à minha frente, sorrindo abertamente. Os seus olhos brilhavam de felicidade, mas a sua expressão era de incredulidade.
- Depende do que queres falar… - Disse azedamente. AH QUE PARVO QUE EU SOU!- Quero falar de nós, Yaten…
- Nós?! Que há para falar acerca de nós?! - Disse, curioso e irritado ao mesmo tempo.
- Isto… - Ela aproximou-se de mim, e beijou-me. O seu beijo transmitiu-me uma electricidade agradável, e que me fez sentir feliz, e que me deu vontade de continuar ali por horas e horas com ela, mas acabei por ser um parvalhão, e afastei-a. Embora bem no fundo, tenha gostado… Gostado até demais.
- Mas… Mas que raio pensas que estás a fazer?! - Perguntei, confuso. Ah… Estava a gostar… Podes repetir? NA, NA! HEALER METE JUIZINHO NESSA CABEÇA! AINDA ÉS UMA RAPARIGA, LEMBRAS-TE?! NADA DE ‘YURI’ SIM?
- Eu? A demonstrar que mesmo tendo passado dois anos, eu não te esqueci. Eu continuo a amar-te, e não são caprichos de uma fã alucinada. Eu amo-te verdadeiramente.
- Mina-chan… - Apenas consegui dizer. Acredita que eu também não te esqueci e que te amo, Mina, mas não sei porquê, há algo que me repele de ti… Não sei… Não quero que tu penses que eu sou um insensível… Não penses assim de mim… Pensei, mas não fui capaz de verbalizar.
- Yaten, eu só vim para este curso porque soube que estavas inscrito nele, eu só queria estar mais perto de ti. Todas as vezes que pedi para falar contigo, tu depois não aparecias. Durante os dois anos em que estiveste em Kinmoku, eu sofri imenso por não te poder ver. E depois, no dia em que te vi, tinha acabado de vir de Kinmoku, e lá disseram-me que tu tinhas fugido para parte incerta, e eu pensei que não te veria mais. E depois, no café, lá apareceste tu. Tu não sabes o quanto o meu coração ficou feliz por te ter visto. Mas depois ignoraste-me completamente. Mas mesmo assim, vou continuar a amar-te, quer tu me ames, quer tu não me ames!
- Minako, tu não percebes, pois não? Eu também te amo… Acredita… Mas mesmo que te ame, mesmo que fiquemos juntos, eu só cá estou porque vim com o Seiya. Apesar de ser o irmão mais velho, e de ter alguma autoridade, eu faço tudo para os meus irmãos serem felizes. E se alguma vez eles quiserem voltar a Kinmoku, eu voltarei também, e isso implicaria a nossa separação… Como vês, uma relação entre nós é impossível!
- Mas Yaten? Como podes dizer isso sem experimentares?!
- Porque… Ah, simplesmente desisto de tentar-te explicar! Tu és demasiado parva para entenderes! - Disse friamente. MESMO NÃO QUERENDO NADA COM ELA, COMO PODES SER ASSIM TÃO PARVO?! VAIS MAGOÁ-LÁ! O meu subconsciente masculino estava literalmente a desancar-me, mas eu ignorei.
- Não te admito que me chames parva!
- És isso e muito mais!
- Nem sabes o quanto estás a ser um parvalhão comigo!
- Ainda bem… A intenção é essa mesma!
- Que parvalhão!
- Idiota!
Ela estava a olhar-me com o seu olhar marejado de lágrimas. Sim, eu estou a ser insensível com ela, e sim, estou a ser um parvo com ela. Mas tem de ser… Não posso ficar com ela… Por muito que queira… Não posso… PODES SIM, ESTÁ CALADO! VAI YATEN, PEDE-LHE DESCULPA CARAMBA! NÃO SEJAS COBARDE!- Oh Yaten… Como podes ser tão insensível…
- Simplesmente consigo… - Disse, continuando a ser frio e insensível para com ela. TU NÃO APRENDES POIS NÃO!? OH YATEN… ISTO VAI ACABAR MAL! VAIS VER!
- Ah! Pois… Insensibilidade é contigo não é?! Pelo menos no que toca às pessoas que te amam e idolatram não é?!
- Não tens nada a ver com o que penso ou faço! Esquece, não vale a pena…
- Não vale a pena o quê?! Discutires comigo?! Pois não! A verdade custa a ouvir não é!? Tu és um idiota insensível, tu sabes bem disso, vá, admite-o!

- Eu não tenho de estar aqui a ouvir isto! - Eu levantei-me bruscamente da cadeira, e peguei no meu saco, para sair dali, mas para meu azar, tropecei na calha da porta, e caí. AH CHIÇA! O MEU TORNOZELO! Pensei. EU AVISEI-TE QUE ISTO IA ACABAR MAL…
- YATEN! Estás bem? - Perguntou ela, subitamente preocupada.
- Estou óptimo! - Disse, sarcasticamente - Não me chateies! – NÃO TENS MESMO REMEDIO NENHUM, KOU! O meu subconsciente estava furioso comigo.
- Quer dizer, está aqui uma pessoa a preocupar-se contigo, e tu a armares-te para cínico insensível! Sabes, nem vou dizer mais nada! Vou-me embora!
- Espera, Minako! - Exclamei, arrependido. Por favor Mina-chan, não me deixes aqui… Desculpa por ter sido um insensível… Sou mesmo idiota, raios me partam!
- O que queres? - Disse ela, friamente. Tens razão… Agora é a tua vez de seres assim comigo… Eu mereço… Continua a ser fria e insensível… Não me importo…
- Ajuda-me a levantar, por favor…
- Tudo bem, se bem que não mereces a minha ajuda…
- Não vais começar, certo? – Disse, sentindo a ira tomar conta de mim, mas refreada.
- Sim… Acho que é melhor nem começarmos… - Disse ela, ajudando-me a levantar. O meu tornozelo estava a doer para caramba, mas eu ainda conseguia andar. Menos mal… Bem… Hoje já não vou a lado nenhum… E eu a pensar que logo à noite ia sair um pouco… *ironia* - Estás bem?
- Eh… Dentro do possível… - Disse, fazendo um trejeito de dor.
- Eu acho que devia ir pôr-te a casa…
- Não… Não vou faltar às aulas por uma dorzinha de nada…
- Não sejas casmurro!
- Não sejas tu casmurra! - Disse, já estando a passar-me de novo.
- Sabes, eu desisto de tentar ser simpática. Amanha-te sozinho! - Disse ela, virando-me as costas. Ai, ai… Como as raparigas me dão cabo do miolo… AHHH Fiz outra vez figura de urso com a Minako… Não tenho mesmo remédio nenhum… Devia era enterrar-me bem fundo, para ninguém me encontrar… TAMBEM ACHO QUE SIM, QUE DEVIAS ERA TER VERGONHA, ACHAS BEM TERES FEITO O QUE FIZESTE À RAPARIGA!? SEU IDIOTA SEM REMORSOS!

Eu voltei a ignorar o meu subconsciente, que se tivesse forma humana, provavelmente me estaria a esganar até à morte. Mas enfim… Eu sou um idiota, e não posso fazer mais nada para o resolver. Eu saí da sala, e deixei-me ficar à porta, à espera que tocasse. Os corredores estavam desertos, e eu pude estar ali sozinho, sem que ninguém me incomodasse. No fundo, senti-me aliviado. Mas por outro lado, não queria estar sozinho. Queria ter alguém com quem desabafar. Mas não podia. Isto era um conflito que tinha de guardar para mim mesmo.
________________________________________________________
Notas:
algo que esteja a verde: Subconsciente de rapaz
algo que esteja a amarelo: Subconsciente de rapariga
(isto para Yaten/Healer)
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MensagemAssunto: Re: Fic Sailor Moon - O Amor é Complicado   Fic Sailor Moon - O Amor é Complicado Icon_minitimeSáb Ago 07, 2010 6:20 pm

Que menina mais du mal =O
Aceita a ajuda do coitadinho iaoaheuiehehhaha

Grandessisimo burro e idiota - Eu ri

Quero prestar atençao na aula...sei,sei.

Eu sou um idiota e nao posso fazer nada para resoler - Eu ri+1

Está muito incrivel Dii *-*

E estou até me acostumando com isso de homem/mulher iaoahueheheahah

Poste mais loguinho x)
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MensagemAssunto: Re: Fic Sailor Moon - O Amor é Complicado   Fic Sailor Moon - O Amor é Complicado Icon_minitimeSáb Ago 07, 2010 6:41 pm

eu disse que era faciil acostumar assim ao meu Yaten *.*
Citação :
Grandessisimo burro e idiota - Eu ri
acredite, me ri escrevendo isso tambem *.*
Citação :
Eu sou um idiota e nao posso fazer nada para resoler - Eu ri+1
gostei dessa tambem, ele chamando de baka a ele mesmo xD
demais
posto mais depois *.*
beijo
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MensagemAssunto: Re: Fic Sailor Moon - O Amor é Complicado   Fic Sailor Moon - O Amor é Complicado Icon_minitimeSáb Ago 07, 2010 6:43 pm

\o/

Espero x)
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MensagemAssunto: Re: Fic Sailor Moon - O Amor é Complicado   Fic Sailor Moon - O Amor é Complicado Icon_minitimeSáb Ago 07, 2010 7:56 pm

e mais um cap ^.^
la vai alguem assustar alguem agora *.*
e coise muito belo assim *.*
vamo ler?
Capítulo 6 – A conversa parva com Seiya. A aula embaraçosa
- YATEN! – Eu ouvi a voz chamar-me ao fundo do corredor. Isso assustou-me completamente.
- AI! Raios, Seiya! Assustaste-me! - Eu dei um salto que me fez gemer de dores por causa do tornozelo.
- Oh, desculpa Yaten… O que te aconteceu? Estás com um ar estranho… - Perguntou-me ele, depois de chegar mais perto.
- Não se passa nada… - Disse, sentindo-me a ficar escarlate.
- Quem era aquela rapariga que saiu disparada pelos corredores? - Insistiu ele.
- Não te interessa! - Disse eu azedamente. Não queria falar da situação, como sempre.
- Oh, conta-me lá!
- Era só uma fã irritante… - Acabei por lhe mentir, mas mal. Eu nunca fui bom a mentir a uma pessoa cara a cara. Dava sempre para o torto.
- Ah… Está bem… Se bem que eu acho que aqueles cabelos loiros e aquele laço vermelho me soaram familiares… - Disse ele, dando-me uma cotovelada amigável.
- AHG! Se vieste para me chatear, é melhor dares meia volta, e voltares para de onde quer que tenhas vindo! - Eu irritei-me por segundos, mas vendo o ar arrependido de Seiya, arrependi-me de ter sido bruto.
- Desculpa Yaten. Eu não devia ter insistido…
- Oh, deixa lá isso! - Disse, sorrindo - Não vale a pena chatearmo-nos por isto…
- Sim… Realmente… Não vale a pena… - Disse ele, sorrindo também - Mas agora indo directo ao assunto: depois queres almoçar connosco?
- Uhm… Não sei… Eu vou para casa mais cedo… Não vou às aulas da tarde…
- Então porquê? Não me digas que o meu irmão mais velho agora virou um baldas? - Disse ele, picando-me.
- Não… Nada disso… É que eu tropecei há bocado, e o meu tornozelo não ficou nada bem tratado… Vou fazer gelo para ver se ele não fica pior outra vez…
- Tudo bem… Então eu levo-te a casa, pode ser?
- Agradecia… Obrigado Seiya… - Disse eu, sorrindo.
- Não tens de quê! Eu depois venho aqui ter, a seguir a esta aula.
- Não! Não… Eu vou ter contigo ao carro… - Disse, não queria que ele descobrisse, pelo menos para já, que a Minako estava na minha turma.
- Tudo bem… Então depois no parque de estacionamento. Agora eu vou andando, senão chego atrasado à aula de Representação… A prof. mata-me se eu voltar a chegar atrasado outra vez… Até depois! - Disse ele, deixando-me ali, saindo a correr pelos corredores fora. Eu abanei a cabeça, em sinal de gozo, e depois entrei na sala. Sentei-me e limitei-me a esperar que a professora viesse para dar aula. Cinco minutos depois, Minako entrou, depois de se ter despedido da Ami, à entrada da sala. Ela estava no mesmo curso que o Taiki, e isso o fazia feliz. Que bom para ele… AH…
- Bom dia meninos!
- Bom dia professora! - Disseram todos. Depois reparei que todos já tinham entrado. Às vezes consigo estar mesmo abstraído das coisas…
A professora fez a chamada, e depois começou a falar do que iríamos fazer hoje:
- Bem… Hoje vamos fazer algo de diferente… Vamos finalmente começar a trabalhar com as vossas máquinas fotográficas, para que elas percam o pó que têm ganho na vossa prateleira, pelo que vocês depois desta explicação, e como aposto que a maior parte de vocês a deixou em casa, vão poder ir buscá-la. Essencialmente, o que eu quero é que vocês aprendam à vossa custa a tirar fotos tecnicamente perfeitas - Eu comecei a torcer o nariz. Eu odiava que me impusessem regras para as fotos. Eu sinto-me melhor quando tiro as fotos quando me apetece, e quando há inspiração. Senão, as fotos saem sempre uma trampa pegada… Enfim *gotas*… - Vocês vão trabalhar a pares, e tirar fotos um ao outro. Isto é, vocês vão ser ‘musas inspiradoras’ uns dos outros. Este trabalho é depois para entregar dentro de um portefólio, de hoje a oito, e é para avaliação!
- AVALIAÇÃO?! - Exclamaram todos, menos eu. Isso não me surpreendia, e se tudo corresse bem, teria positiva pela certa. Eu sorri abertamente. Pelo menos uma coisa boa no meio de tanto azar como o que tenho tido ultimamente. Amei a ideia!
- Menino Kou, parece estar muito à vontade. Não está preocupado com o facto de este trabalho contar para avaliação?
- Não, de todo, professora… - Disse, sorrindo. Isto vai ser canja…
- Muito bem… Gosto disso nos meus alunos… Enfim… Podem escolher os vossos pares.
A professora pôs-se com um papel a anotar os pares, enquanto eu olhava à minha volta. Ninguém perguntava à Minako se ela queria trabalhar com alguém, e eu estava hesitante. Eu não sabia o que fazer. Podia ser gentil, e pedir-lhe, mas eu sabia que ela estava meio chateada comigo, depois do que lhe dissera. Também convenhamos, qualquer rapariga que tivesse levado um travão de um rapaz ficaria aborrecida, sobretudo da maneira que eu o fizera. Até eu, se estivesse na minha forma feminina, provavelmente nunca mais queria ver esse rapaz à minha frente. Fui um idiota chapado. Mas não comento mais, é que nem vale a pena perder tempo com este assunto. E também já estou farto de me insultar a mim próprio, pois já não consigo encontrar mais adjectivos pejorativos para o fazer…
- Ei Yaten, queres trabalhar comigo? - Ouvi a Sakura perguntar. Queres o quê que eu não ouvi bem?
- Não obrigada! Dispenso a tua companhia… - Disse, azedamente. Tipo, não quero trabalhar contigo… Não me apetece aturar-te, nem às tuas conversas de maníaca pelos Três Luzes… -.- Por favor, dá-me sossego…
Quando olhei novamente, a turma já estava toda em pares, menos eu e Minako. Parece que não tinha outro remédio senão trabalhar com ela. Bem… Parece que o destino está sempre a juntar-nos… Mas desta vez, o destino está de acordo com a minha vontade. Ainda bem… Mas mesmo assim, mais valia isto não acontecer. Eu só espero poder controlar-me e não puxar a conversa do beijo de há bocado para o momento…
- Yaten-kun, posso trabalhar contigo? - Perguntou a voz da Minako.
- Sim… Pode ser… Que seja… Se bem que não tenho outra opção… - Disse, encolhendo os ombros.
- Tinhas sim… Ali a Sakura pediu-te para trabalhar contigo… - Disse ela, salientando a realidade.
- Mas eu não quis… Até que prefiro a tua companhia… - UPS!!! Descaí-me… Já falei demais, ohminhanossa que foi que eu disse! YATEN CONTINUA, ESTÁS A IR BEM!
- Bem… No fundo… Eu… Eu também queria ficar contigo… - Disse ela, embaraçada. Eu sorri. Achei piada o facto de ela, apesar de tudo, ainda me querer aturar.
- Bem meninos, se todos já têm par, podem ir andando. Façam um bom trabalho.
Saíram todos da sala, e eu e Minako em último. Estávamos afastados, como se houvesse dois pólos opostos entre nós, que nos faziam repelir um do outro. Eu nada disse, até que chegámos ao átrio.
- Então… Por onde queres começar? - Perguntei eu, enquanto tirava a máquina fotográfica da mala, e montava o canhão da objectiva no seu lugar. Sentia-me, pela primeira vez hoje, no meu ‘habitat natural’.
- Não sei… Diz-me tu… Tu é que és o profissional da fotografia…
- Mas tu também tens de fazer este trabalho, Minako. Têm de aparecer fotos dos dois… - Disse, com um ar preocupado.
- Oh… Sabes… É que eu esqueci-me da máquina em casa, não estava a contar que ela fosse precisa… - Ela atirou com uma desculpa que me soou esfarrapada. Mas contudo, continuei a olhar para ela com um sorriso afável.
- Não faz mal… - Disse, passando-lhe a minha máquina - Usa a minha…
- O…Obrigada… - Disse ela, embaraçada, pegando cuidadosamente na máquina.
- Tens a certeza que sabes mexer nisso? - Disse, picando-a amistosamente.
- Claro que sei… Sou loira, mas isso não significa que seja burra… - Disse ela, sorrindo.
- Tudo bem… - Disse, encolhendo os ombros. Quero provas disso… Acho que este fim de manhã vai ser interessante…
Só que quando ela ia por a máquina em posição, só a vi deslizar das suas mãos em direcção ao chão. A minha cara assumiu uma expressão de terror. A… A minha máquina… A minha preciosa máquina… A minha esplendorosa máquina… OH YATEN, NÃO TE PASSES COM ELA… NÃO TE PASSES COM ELA!- Ups… Desculpa Yaten… - Disse ela, com um ar completamente arrependido.
- Oh minha nossa– O que é que tu fizeste?! - Baixei-me para pegar a máquina, que felizmente ainda estava inteira e a funcionar, a objectiva, essa, não teve a mesma sorte. A lente estava rachada. Eu automaticamente fiz cara de enterro - Esta objectiva custou-me um dinheirão… Oh Minako… - Disse eu, desmontando a objectiva, e arrumei-a dentro do saco - Lá vou eu largar mais dinheiro em lentes novas…
- Oh Yaten, desculpa…A sério… - Ela já não sabia para onde se virar, e eu estava mesmo a ser um pouco besta com ela. VÁ LÁ, É SÓ UMA MÁQUINA… NÃO TE PASSES COM ELA! ELA NÃO FEZ POR MAL!
- Deixa lá… É uma coisa sem importância… - Disse, sarcasticamente. No fundo, sentia-me irado. A minha vontade era de lhe atirar com a objectiva estragada à cabeça. Pobre objectiva… Enfim… *gotas*
- Sim… Tem importância… Eu pago-te o arranjo da objectiva…
- Depende do quanto estiveres disposta a pagar… - Disse, com uma pontinha de azedume. MAU, YATEN, JÁ ESTAS A SER UM PARVALHAO OUTRA VEZ!
- Tudo o que for preciso, eu pago!
- Já me partiram a objectiva antes, e eu nessa altura paguei 1000 ienes… Agora não sei quanto custará o arranjo… - Disse, com um sério à-vontade.
- 1… 1000 ienes?! – Ela ficou ligeiramente pálida ao ouvir aquilo.
- Sim… 1000 ienes… Mas deixa… É só uma objectiva… Eu pago o arranjo. Não te preocupes… - Disse, muito mais calmo, não valia a pena estar a enervar-me com ela, por causa de uma futilidade. Não merecia a pena chatear-me por isto. VÊS… NÃO CUSTOU NADA… É PERCISO É TER CALMA…
- Tens mesmo a certeza?
- Tenho… - Disse, querendo encerrar ali a conversa.
- Mesmo assim, diz-me depois quanto tens de pagar, a culpa de a objectiva se ter partido é minha, e tu não deves pagar o arranjo sozinho…
- Tudo bem… Eu depois digo-te qualquer coisa. Mas agora temos de fazer o trabalho, e eu não consigo trabalhar com a máquina sem uma objectiva decente… Por isso não sei como…
- Vamos buscar a minha máquina a casa… - Disse ela, simplesmente.
- Tudo bem… - Disse, suspirando.
Saímos da universidade, e fomos até ao parque de estacionamento, para irmos para o carro de Minako, para assim podermos ir até ao centro de Tóquio, em direcção à casa de Minako. O caminho decorreu em silêncio, e eu também nada fiz para o quebrar. Também não tinha tema de conversa… E não queria puxar a conversa de há bocado à baila. Rapidamente chegámos à casa dela, sem perdermos muito tempo de trabalho.
- Bem… Mas que bonita casa que aqui tens… - Disse eu, sendo simpático, quando entrámos em casa dela.
- Obrigada… Espera aqui, eu vou ao meu quarto buscar a máquina num instante…
- Claro… Eu espero aqui… - Disse, ficando pouco à-vontade. Não sei… Não sei o que faça…
- Senta-te aí! É como se estivesses em tua casa! - Disse ela, sorrindo.
- Ok… Obrigado! - Disse, completamente atrapalhado. Mas como raio consegue ela este efeito em mim?! Nunca senti isto antes! Já não sei como reagir! Oh bolas… HEALER METE JUIZINHO NESSA CABEÇA JÁ DISSE! Cala-te seu subconsciente idiota!
Entretanto, ela foi buscar a máquina ao quarto, e eu fiquei ali à espera.
- Aqui estou eu! - Disse ela, radiante, com o saco da máquina na mão - Acho que já podemos ir!
- Sim… Vamos… - Disse eu, levantando-me do sofá.
Saí pela porta depois de Minako (tinha de ser cavalheiro não é?!) e depois fomos para o carro de Mina-chan. A viagem, mais uma vez decorreu em silêncio. Não sabia o que dizer a Mina. Acho que fiquei completamente bloqueado.
Ao chegarmos à Moto Azabu, Mina-chan tirou a máquina do saco e passou-ma.
- Começa tu… Antes que eu parta também esta… - Disse ela, baixando o olhar.
- Está bem… - Disse, rindo-me, o que a fez ficar estupefacta, e que a fez rir também - Olha, para começar, que tal ali, senta-te naquele banco - Disse eu, sorrindo timidamente. Só espero que nada aconteça…

- Claro… O fotógrafo é que sabe! - Disse ela, caminhando graciosamente em direcção ao banco. O que vale é que a minha cara estava escondida pela máquina, pois devia estar escarlate. Ela sentou-se numa pose fotograficamente perfeita (tudo menos fotográfica… Algo sensual, talvez…), que me deixou ainda mais embaraçado. Mas eu agi naturalmente, dando-lhe algumas indicações, tentando criar um panorama perfeito. E tal como esperara, a foto ficou perfeita.
- Ficou excelente, Mina-chan… Já alguma vez pensaste em ser uma modelo fotográfica? – Disse, com um sorriso de orelha a orelha.
- Não… Porque dizes isso? – Ela fez uma expressão admirada.
- Tu pareces uma profissional… Ages com uma tamanha naturalidade, que se ninguém soubesse, podiam considerar-te uma modelo.
- Oh, obrigada! - Disse ela, completamente escarlate, depois rindo-se graciosamente.
- Ahah… Não tens de quê… Vá, agora ali, ao pé daquela árvore… - Disse eu, rindo-me também.
Eu continuei a tirar-lhe fotos, até que achei que já tínhamos as suficientes. Depois passei-lhe a máquina de volta. Queria despachar a minha vez de estar do outro lado da máquina. Odiava ser fotografado…
- Agora, Mina-chan… É a tua vez…
- Tudo bem… - Ela pegou a máquina, e mandou-me ficar em pé, perto da fonte que ficava no pátio da universidade. Depois, nós percorremos toda a universidade à procura dos melhores sítios para tirar fotos. Quando acabámos, eu suspirei de alívio. Odiava estar do lado de lá da objectiva. Enfim, mas só porque era ela, eu não me importei. YATEN KOU, SEU DESAVERGONHADO…
- As fotos ficaram muito boas, Yaten! - Disse Mina-chan, sorrindo abertamente.
- Pelo menos no que toca à minha parte… - Disse eu, sorrindo - Eu revelo as fotos, dá-me a máquina…
- Mas tu… - Disse ela, protestando, mas eu interrompi-a.
- Eu não preciso de gastar dinheiro, tenho um quarto de revelação lá em casa… Não me vai dar trabalho nenhum a fazer o portefólio - Sorri com um ar confiante.
- Tudo bem… Eu deixo isso contigo… - Disse ela, passando-me a sua máquina - Então, não tiras o rolo?
- Vê-se mesmo que não percebes nada de fotografia. Se eu tirar o rolo agora, as fotos vão ficar estragadas pelo sol – Disse, num tom brincalhão. Ela sorriu, pois percebera que eu não dissera aquilo num sentido depreciativo, mas sim num tom de brincadeira.
- Ah… Está bem… Toma o saco da máquina, depois trazes-mo.
- Claro… Não te preocupes com nada… - Disse eu, arrumando a máquina dela no meu saco, junto à minha máquina, e à minha objectiva danificada - Vamos lá é a ver se não me esqueço disto…
- Não te esqueces, queres ver? - Ela tirou o laço do cabelo, e atou-o à alça do meu saco, o que me fez ficar atrapalhado - Vês, assim já te vais lembrar!
- Ah… Obrigado… - Disse, corando subtilmente. Ah, pareço um pateta apaixonado! Rai’s parta! SAILOR STAR HEALER ONDE É QUE TU TENS A CABEÇA CARAMBA!!!!! METE MAS É JUIZINHO NESSE CEREBELO VÁ!
- Não tens de quê! - Disse ela, sorrindo animadamente.
- Bem, está a tocar! Eu vou andando… Tenho de ir ter com o Seiya…
- Tudo bem… Tu não vens às aulas da tarde, pois não? – Perguntou ela, sorrindo.
- Sabes, não faço tenções disso… - Disse, simplesmente.
- Ok… Sendo assim… Tem um resto de um bom dia… - Disse ela, indo-se embora, sorrindo para mim uma última vez, antes de virar costas.
- Enfim… Só eu… - Disse, baixando a cabeça. Sentia-me um idiota neste momento. DEIXA LÁ YATEN, DA PROXIMA VEZ CORRE MELHOR… ACREDITA
- YATEN-KUN! – Ouvi a voz de quatro raparigas, completamente histéricas. A minha face assumiu um ar de pânico controlado.
- Mioshi-san… Ino-san… Yuuki-san… Sakura-san… - Disse, começando a dar passos para trás. AHHHHHHHH FÃAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAS! SOCORRO!
- Vais oferecer bilhetes aqui às tuas queridas coleguinhas, não vais? - As quatro aproximaram-se com um ar assustador na minha direcção, e eu fiz um trejeito de medo.
- Não me parece! Eu já disse que não tenho cara de bilheteira! ADEUSINHO! - Disse, escapulindo-me dali para fora, em direcção ao parque de estacionamento. Bolas, saio de um sarilho, meto-me noutro… É preciso ter sorte… - Ufa… Foi por pouco… - Resmunguei entredentes, enquanto me encostava confortavelmente à lateral do carro. Depois, suspirei de alívio. Elas não tinham vindo atrás de mim.
- Fogo! Que chatas que estas fãs são! - Ouvi a voz de Taiki dizer, atrás de mim. Eu saltei de susto, mas depois ri-me um pouco. Que assustadiço que eu ando… Enfim… Depois de uma fuga das fãs, não me admira nada…
- Podes crer! Deixa-me adivinhar: bilhetes…
- Sim… Bilhetes… - Ele suspirou, de puro desespero.
- Enfim… Onde é que o Seiya se meteu?! – Perguntei, preocupado.
Taiki não teve tempo de me responder. Seiya apareceu a correr, totalmente ofegante. A vontade de me rir era muita, mas por compaixão, não o fiz. Achei que seria injusto fazê-lo, visto que me acontecera exactamente o mesmo uns momentos antes.
- Bolas… Estas… Miúdas… São… Umas… Chatas… - Disse ele, respirando com dificuldade.
- Podes crer! - Dissemos eu e Taiki em coro.
- Já não há paciência para elas! E como raio elas já sabem das datas?! - Disse eu, exasperado.
- A editora cedeu as datas ao clube de fãs… E elas fizeram o favor de as divulgar… - Disse Taiki, suspirando.
- Oh gente… Ainda por cima um dos concertos é no dia do aniversário do Yaten… - Seiya estava cabisbaixo. Que pena o Seiya já não podia fazer as horríveis festas-surpresa dele ahahahahahaha! Pelo menos que haja algo de bom nisto… YEEEEEAYYY!
- Já não vamos poder festejar… - Disse eu, simulando estar desiludido, embora no fundo me sentisse triste por nem do facto de ser o primeiro a fazer anos poder gozar plenamente.
- Enfim… - Taiki riu-se, pois ele sabia que eu estava feliz, e sabia também que eu odiava as festas-surpresa do Seiya.
- Bem… Eu vou-te pôr a casa - Disse Seiya, destrancando o carro.
- Vais para casa Yaten? E as aulas? - Taiki ficou admirado.
- Vou - Disse simplesmente, sem dar muitas justificações.
- Olha lá! O que é isto?! - Disse Seiya, pegando pela ponta o laço da Minako, que ela atara no meu saco.
- AHAA! Não é nada! - Disse, puxando o saco para mim, completamente atrapalhado, e ficando escarlate. Tinhas mesmo de reparar nisso, não tinhas Seiya Kou!? És sempre a mesma coisa, arranjas sempre maneira de me encavacar…
- Eu conheço isso de algum lado! É o laço da Mina-chan! Ai Yaten! O que é que andaste a fazer, seu malandro! - Disse Taiki, rindo-se. Raios vos partam, vocês são do piorio! AHG Odeio-vos por isso!
- Eu… Eu não andei a fazer rigorosamente nada! Vá, Seiya, vais levar-me a casa, ou eu vou a pé? - Disse, já frustrado.
- Eu levo-te, espera! - Disse Seiya, enquanto abria a porta do condutor.
- Ainda bem… - Disse eu, enquanto entrava no carro.
- Vá… Olha Taiki, queres vir também? Para não ficares aí sozinho, a sofrer com as nossas queridas fãs? - Seiya estava deveras encantado por poder gozar connosco.
- Sim… Se calhar sou bem capaz é de almoçar em casa. Escusamos depois de cá voltar, depois de levar o Yaten, e assim vínhamos para aqui só à hora de entrar, assim não temos de as aturar.
- Estou de acordo! Vamos então! - Seiya deixou Taiki entrar no carro, e depois arrancou.
*****
- Yaten? - Taiki chamou por mim.
- Sim? – Disse eu, acordando para a realidade. Eu tinha passado o caminho todo abstraído com os meus pensamentos.
- Já chegámos…
- Ah, ok… - Disse, sentindo-me estar vermelho que nem um tomate.
- Yaten, tu estás mesmo noutro mundo, não estás?
- É bem capaz…
- Ah rapaz… Que vamos fazer contigo? Tu definitivamente não tens cura… - Disse Seiya, rindo-se.
- Ah, pirralho! Está calado! – Disse, picando Seiya.
- Pirralho? Só sou uns meses mais novo que tu…
- Eu só estou a brincar! - Disse, rindo-me dele.
- Pirralho… Pirralho uma ova… - Seiya dizia entredentes.
- Bem, se não se importarem eu quero ir comer! Vá! Vamos mas é para dentro! - Disse Taiki, acabando com a discussão.
- Está bem, pirralho número 2! - Disse eu, rindo-me a bandeiras despregadas.
- Ah! Velhadas! - Disseram eles os dois em uníssono.
- Ah, totós do caneco! Mexam-se, vá! - Disse eu, empurrando-os.
Entrámos em casa, e só vi Seiya atirar a mala para cima do sofá, à balda. A cara de Taiki assumiu uma expressão de terror, e a minha de divertimento completo. Já sabia o que Taiki iria dizer a seguir.
- Oh, Seiya! Não deixes isso aí à balda! - Disse Taiki, que, como sempre não suportava desarrumações. Parece a nossa mãe, irra! Melhor, ainda é pior que ela!
- Oh, está bem… - Ele pegou na mala, e acabou por a pôr à porta de casa.
- Bem, o que é que vocês querem almoçar? - Perguntei, curioso.
- Alguém quer encomendar umas pizzas? - Perguntou Seiya.
- Tens a certeza? - Disse Taiki, sorrindo.
- Sim… Encomendamos umas pizzas de queijo e fiambre, mas com montes de queijo mesmo. E depois, é só comer! - Disse Seiya, completamente á vontade.
- Então vá, vai para o telefone, encomendar as pizzas. Já que tu é que tiveste a ideia! - Disse eu, sorrindo maldosamente.
- Está bem… - Disse ele, sorrindo.
- Enquanto isso, eu vou trocar de roupa… Eu já não aguento estar com este ‘uniforme’ estúpido vestido. E depois vou para o quarto escuro. Tenho de revelar umas fotos para fazer um portefólio. Já volto! - Disse eu, levantando-me do sofá, e fui para o meu quarto.
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MensagemAssunto: Re: Fic Sailor Moon - O Amor é Complicado   Fic Sailor Moon - O Amor é Complicado Icon_minitimeSáb Ago 07, 2010 9:15 pm

Tinoco-chan *-*
está tudo tão maravilho tão perfeito
Meu Deus escreve bem... bem demais :fox:
Óh estou lendo tantas fics boas ultimamente^^

Sem comentários para todos esses capitulos estão ótimos^^

rachei de rir kkkkkkk'
Citação :
SAILOR STAR HEALER ONDE É QUE TU TENS A CABEÇA CARAMBA!!!!! METE MAS É JUIZINHO NESSE CEREBELO VÁ!

posta maisss ^^

Spoiler:
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MensagemAssunto: Re: Fic Sailor Moon - O Amor é Complicado   Fic Sailor Moon - O Amor é Complicado Icon_minitime

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