Lágrimas de Sangue (VK fanfic)

Considerações:
- Já posto esta fic em dois fóruns, incluindo o meu de Vampire Knight, mas já que há várias fãs deste anime por aqui resolvi postar por aqui também ^^
- Primeira fic de Vampira Knight *-* e única fic de anime que ainda resiste no computador (H)
- Apesar da sua "idade" ainda é uma ideia imatura e muito pouco explorada. Conta com poucas linhas e começou a ser escrita à muito tempo.
- Pós Vampire Night Guility (contém spoilers)
- Não sou uma postadora regular, culpem o meu subconsciente criativo instável e quando o ano lectivo começar eu deixo-vos culpar a minha falta de tempo também (A)

So... Enjoy it (:

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Prólogo
Fujiwara

O nervosismo era evidente nas expressões dos seis anfitriões presentes na sala. Sentado na cadeira, de pose imponente, o mais velho mostrava-se mais carrancudo que os outros, com uma ruga vincada na sua testa. Os outros mantinham-se de pé ao lado deste. Todos eles se concentravam na silhueta sentada na cadeira em frente que mostrava uma face desprovida de emoções e um olhar glacial, capaz de gelar a mais quente das almas.
- Pense bem. – pediu calmamente o mais velho.
- Não há nada em que pensar. – respondeu friamente a silhueta.
- O conselho de Anciões ruiu, a comunidade vampírica não sabe o que fazer. Tudo está numa total desordem. Tem de tomar uma decisão! – pediu desesperado o de cabelos loiros.
- Tudo o que se está a passar é apenas o reflexo dos vossos actos. E não tentem negá-lo! Também vocês faziam parte do Concelho e sabiam de todos os erros que eram cometidos. Não me queiram meter nos problemas que vós mesmos criastes, aprendem a resolvê-los sozinhos.
- Kuran Kaname desapareceu. Ele era o último descendente do Clã Kuran. Agora, segundo a nossa hierarquia, neste momento o Clã mais poderoso é o Fujiwara…
- Eu não detenho o controlo do Clã. – interrompeu-o a silhueta. A voz continuamente fria, o rosto sem uma expressão evidente.
- Mas…
- Fujiwara Ichigo é que deve tratar disso, por isso aconselho a que esperem que ele regresse de viagem. – declarou levantando-se.
- Mas, Fujiwara- sama.
- Lamento meus senhores, mas nada posso fazer por vocês. Agora retiro-me. Boa tarde, meus senhores.

Citação :

Concelho

A primeira vez escreveste bem, mas depois escreveste Concelho(ex:Sintra) e nao Conselho(de estado, de anciãos, etc)

De resto
Adorei *.*
Quero saber quem é esse Fujiwara... (suspeito...)
Quero mais ^^
Beijocas, e passa pelas minhas, valem a pena ^^

Bem minha gente, estalei o pulso direito e vou andar a gesso durante 4 semanas o que significa nada de escrita durante esse tempo -.- Então vim deixar aqui o pouco que tenho do 1º cap para vos dar um cheirinho (:

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Capítulo I – Líder da Lua (parte 1)

Caminhava lentamente pelos escuros corredores, sem rumo, sem uma verdadeira opção a seguir. Nada parecia fazer realmente sentido naquele momento. Tudo estava fora do lugar, tudo o que outrora parecia certo tinha-se despedaçado tão facilmente como um frágil copo de cristal. E ele já não sabia o que fazer, o que pensar… Tudo se tornava demasiado difícil com todos os sentimentos obscuros que envolviam o seu coração numa névoa densa e de aura sombria.

Os sussurros que o rodeavam magoavam-lhe os ouvidos.

Ele será o novo líder? É o mais natural agora que Kaname-sama já não se encontra aqui.

Esperavam demasiado dele, demasiadamente mais do que daquilo que ele podia e estava disposto a dar. Ocupar o lugar de Kaname? Parecia tão absurdo que lhe dava náuseas. Achavam eles que ele era apto a isso, ou que qualquer outra pessoa o era? Doce ilusão, ledo engano. Kaname desaparecera e ninguém poderia ocupar o lugar que ele desempenhara, fosse o de líder ou daquele espaço que se encontrava agora vazio bem no centro do seu coração.

Quando deu por si, a brisa suave de um fim de tarde primaveril acariciava o seu rosto e cabelos claros. Fechou os olhos aproveitando melhor a sensação, tentando esvaziar a sua mente, deixá-la no vácuo sem uma única partícula suspensa. Assim, por breves segundos, pensamentos perturbadores não trariam sentimentos sombrios e a névoa que envolvia o seu coração iria dissipar-se. Mesmo que só por uns segundos, valia a pena, pois eram segundos de paz e esperança.

- Shiki. Rima. – soltou sob a respiração ante as presenças conhecidas que sentia nas suas costas.

- Ichijou-san, está na hora. – informou-lhe Shiki, ao que ele apenas assentiu, conformando-se de que os seus segundos de paz haviam chegado ao fim.

Caminhou em direcção aos portões, ouvindo já a agitação que se encontrava para lá dos muros do Dormitório da Lua. Mas, ao contrário do que acontecia até há três meses trás, todo aquele alarido não ponha um sorriso no seu rosto, nem agitava a criança feliz que antes existia dentro de si. Era apenas ruído. Ruído que entrava nos seus ouvidos, ecoava no seu interior sendo logo lançado fora, sendo processado apenas superficialmente pelo seu subconsciente.

Kiryuu Zero encontrava-se no exterior, conseguindo conter as excitadas raparigas da Turma do Dia apenas com um olhar. Podia ouvir protestos dirigidos a ele como “Kiryuu-kun, não é preciso dar esse olhar tão assustador” ou “Kiryuu, não admira que não arranjes nenhuma rapariga com esse olhar tão assustador e essa expressão tão séria”.

Passou recto pelo corredor. Postura erecta e expressão neutra, encarando unicamente o caminho que tinha à sua frente. Podia sentir as presenças de Rima e Shiki atrás de si, mas tentou ignorar o facto. Na sala sentou-se próximo à janela, para que o céu nocturno, tal como havia sido durante as últimas semanas, se torna-se a sua fonte de distracção e dispersão do mundo.

Ouviu a porta abrir e soube imediatamente que o mais recente definitivo professor de Ética, Touga Yagari, entrava na sala.

- Boa noite, meus belos alunos vampiros! – cumprimentou com a ironia de sempre enquanto deixava o livro que trazia consigo cair pesadamente na sua secretária e se recostava na mesma.

Ao mesmo tempo que se podia ouvir a pancada seca da capa de couro do livro contra a madeira, Takuma pôde sentir uma presença grandiosa que depressa deixou o seu corpo demasiadamente direito. A presença fazia-se sentir do lado de fora da sala. Grandiosa, opressora mas ao mesmo tempo delicada como a brisa primaveril e suave como cetim. O discurso seguinte de Touga Yagari teve a sua total atenção.

- Ainda estou a tentar decidir-me se devo ser optimista e dizer-vos que estão no vosso dia de sorte ou de ser realista e dizer que o vosso inferno particular chegou. – um sorriso de escárnio atravessou a face do caçador. – Isto realmente vai ser interessante. Apesar da sua pele de cordeirinho, ela por dentro é um verdadeiro leão. Posso ver isso nos seus olhos. Bem, cabe a vocês decidir se querem que ela seja o vosso anjo da guarda ou o vosso demónio pessoal. Isto realmente vai ser bastante divertido. – fez uma pequena pausa - Vá lá, entra.

Atravessando lentamente a porta e expondo-se aos raios lunares, uma jovem envergando o uniforme branco da Turma da Noite apresentou-se perante todos. O seu cabelo cor de ébano cintilava em reflexos prateados debaixo da luz da lua, caindo em suaves ondas pelas suas costas e os seus grandes olhos pintados de azul noite brilhavam como duas preciosas safiras. O seu rosto tinha feições delicadas e suaves. O seu odor atingiu as narinas sensíveis de Takuma com um aviso explícito, que mandou uma carga de electricidade a cada célula do seu corpo. Uma puro-sangue.

A vampira inclinou ligeiramente a cabeça.

- É um prazer conhecê-los a todos. – a sua voz era como uma doce melodia de piano – Sou Fujiwara Ayumi e serei vossa colega bem como a nova líder do Dormitório da Lua. Espero que seja um ano escolar pacífico para todos nós.

Fujiwara? O clã Fujiwara retornara ao Japão? Era difícil acreditar que estava perante a princesa do Clã Fujiwara. Havia séculos que nada se ouvia sobre aquela família de puros-sangue e, na cabeça de muitos era improvável, se não mesmo impossível, o seu retorno ao seu país natal.

Com uma sincronia sobrenatural todos os vampiros da sala levantaram-se. Com a mão em punho sobre o coração – o sinal de lealdade – curvaram a cabeça em sinal de respeito e submissão. Takuma esperava ver no seu rosto uma expressão de satisfação perante o gesto mas tudo o que conseguiu ver foi uma inquietação fervilhante nos seus olhos, como se aquilo apenas a incomoda-se.

- Bem-vinda à Academia Cross, Ayumi-sama. – disse Takuma, colocando um pequeno sorriso nos lábios, tentando ser cordial e cumprir o seu papel de vice-presidente. – É uma honra tê-la connosco.

Um pequeno sorriso atravessou a face da vampira, enquanto seu olhar ganhava um pequeno brilho que Takuma não conseguiu interpretar.

- Ichijou Takuma. – disse ela lentamente, como se reflectisse sobre o nome. – A honra de estar com vocês é minha.
Dirigiu o olhar a todos os alunos e depois um rápido olhar a Yagari que assentiu levemente. Então, como um pequeno sorriso no rosto, Ayumi dirigiu-se ao único lugar vazio da sala, exactamente atrás de Takuma.

Ai ai ai´
Que azar moça :O
Espero que fiques boa depressa e que esse pulso malandro se cure rapidamente

Comentando o cap:
Ah... Afinal... Os Fujiwara nao sao nada de especial XD
Mas...
Pode haver ainda maldade ai, nao???
:tinoco-chanarma-seemdetective XD:
Bem, cá espero que fiques melhor para depois postares mais ^^
Beijocas e as melhoras ^^